Thursday, January 01, 2009

Sina...


Ter razão. 99,9% das pessoas adoram ter razão. Em tudo, em nada, por tudo e por nada. Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que não gosto de ter razão, mas por vezes, em certos e determinados assuntos, preferia não ter razão nenhuma e dar comigo completamente enganado…

Mas a vida é mesmo assim, e por vezes faz questão de nos dar razão mesmo quando preferimos não a ter. E quando isso acontece, geralmente ficamos decepcionados. Eu fico. Eu tenho ficado. Eu fiquei…

Não gosto de me limitar a aceitar que temos que aceitar tudo o que acontece, independentemente de haver mais ou menos lógica, mais ou menos razão no que acontece. Nem gosto de me limitar a acreditar que as coisas são porque são e não são porque não são…

Contudo, há a sina. Para quem acredita na sina, ela pode ser um conceito complicado. Pessoalmente acredito em sinas e penso saber qual a minha. Não tanto a nível geral, mas sim em determinados campos da minha vida…

Não importam quais, nem sequer os vou aflorar, mas há sinas que me deixam triste…penso que triste é o termo que melhor se aplica ao que me refiro. Recentemente, mais recentemente do que o desejado, pude comprovar, uma vez mais, uma das minhas sinas…

Tal constatação não me agradou. Antes pelo contrário. Mas também não me abateu nem me desmoralizou. No fundo, fez com que “abrisse os olhos” uma vez mais e não me deixasse entorpecer pela ilusão sempre tentadora e sempre à espreita de fazer mais uma das suas…

Desta vez “acordei” mais cedo do que o habitual. Talvez seja a experiência a falar ou a inteligência esteja mais aguçada. Quiçá não terei desenvolvido um “sétimo sentido” especial que me permita (ou permitiu, neste caso) percepcionar melhor as coisas, de modo a que não me magoe tanto nem sofra tanto…

É pena…é pena que assim seja e que assim tenha sido. Mas, tal como concluí um dia, é a sina. A minha sina. Não a renego nem a repelo. É o que é e vale o que vale. E permanecerá comigo até ao final dos meus dias…

No meio disto tudo, resta-me a consolação de saber poder ser útil a umas quantas pessoas. Tão útil quanto o necessário para que elas ganhem o que não têm, adquiram outras coisas mais, renasçam e voem em direcção aos céus, livre, livremente, sem deixar rasto, saudade ou vestígio do mínimo que seja…

São sinas…é a minha sina…

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