Monday, February 25, 2008

Maktub, parte I...


Adoro ler. Ler e reler. Numa fase em que as noites custam a passar devido à falta de sono, os livros têm sido companheiros fiáveis e fiéis. Estão sempre ali ao meu lado, prostrados na minha mesinha de cabeceira, como que à espera de um sinal meu: um olhar, um piscar de olhos ou simples toque, ao de leve, na capa…

Em mais uma das milionésimas (re) leituras de livros de Paulo Coelho, eis que descubro, ou redescubro, trechos que outrora foram importantes para mim e que me ajudaram a agir ou pensar. Seja em tudo, seja em nada. Mas a verdade é que hoje, passados tantos e tantos anos de leituras de livros de Paulo Coelho, olho para os mesmos ensinamentos e interpreto-os de outra forma. Não, não estou mais sábio. Aliás, não me sinto mais sábio. Sinto-me mais entendido, mais propenso a expor e debater ideias e conceitos que possam ser veiculados, directa ou indirectamente, através dos textos desse grande Mestre que é, para mim, Paulo Coelho…

Hoje deixo-vos um texto do livro Maktub (aliás, até deixarei três textos, mas os outros serão postados noutros posts, passe a redundância):

“Como é fácil ser difícil. Basta ficar longe dos outros e, dessa maneira, nunca vamos sofrer. Não vamos correr os riscos do amor, das decepções e dos sonhos frustrados.

Como é fácil ser difícil. Não precisamos de nos preocupar com telefonemas que precisam de ser feitos, com pessoas que pedem a nossa ajuda, com a caridade que é necessário fazer.

Como é fácil ser difícil. Basta fingir que estamos numa torre de marfim, que jamais derramamos uma lágrima. Basta passar o resto da nossa existência a representar um papel.

Como é fácil ser difícil. Basta abrir mão do que existe de melhor na vida.

(Paulo Coelho, in Maktub)”.

Se me permitem…assino por baixo…

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