Saturday, February 16, 2008

Há (e tenho) que ser diamante...


Estou num daqueles dias em que se me deixarem (aliás, se me deixar a mim mesmo), creio que não farei mais nada senão escrever. Sim, gosto de escrever. Liberta-me a mente, ajuda-me a lidar comigo mesmo. Faz-me sentir que sou útil, algures, em mim mesmo. Mas hoje sinto que o processo “ideológico-criativo” está demasiado activo, demasiado criador. Não sei se isso é bom ou se é mau…

Apenas sei que hoje o dia passou a voar. Qual cometa…E se para uns isso é bom, para mim não. Talvez por isso a minha massa cinzenta se sinta tão necessitada de transformar ideias em textos, pensamento em palavras, teorias em actos…

Mas não posso. Não pode ser. Não posso agir. Posso apenas, e muito comedidamente, escrever. E mesmo na escrita não me posso dar ao luxo de ser livre. Eis uma veleidade que não me permito. Não posso ser já livre como ser pensante que pensa e idealiza o que quer para a sua escrita. Ainda não estou preparado…

Acima de tudo, porque de quando em vez sinto-me atingido. De uma ou de outra forma, isso acontece sempre em fases em que me julgo poder libertar de certas amarras. Talvez seja o destino a fazer das suas. Talvez seja Deus a testar-me através dos seus insondáveis métodos. Talvez…

E a cada golpe…uma lição. Uma ilação. Uma oportunidade de parar, falar, ouvir e escutar o que me diz a minha mente, o que me conta o coração…

Hoje, em mais uma pesquisa “internética”, descobri uma frase que assenta como uma luva neste dia estranho que estou a ter. Aos que se revêem nela e a todos os que vivem esta vida – creio que esta frase pode ajudar a todos. Espero que gostem…

“Faz da tua alma um diamante. Por cada novo golpe uma nova face, para que um dia ela seja toda luminosa”. (Rogelio Stela Bonilla)

Um dia…um dia…

1 Comments:

Blogger MI said...

tenho 1 boa notícia p ti!parabéns!;-)

1:01 AM  

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