Ser Homem...
Vivo num mundo insano, num mundo ilógico. Vivo num meio sem meios para os meios de que dispõe, vivo à parte sem ser marginal, vivo tentando ser sociável numa sociedade que não sabe o que é ser social…
Cada vez mais sinto que o ser humano se rege pelas coisas mais ridículas e mais absurdas que pode haver: ódio, vingança, mesquinhice, ignorância, etc…Sinto que cada vez menos há espaço para uma convivência sadia e benéfica, onde todos podem ajudar-se mutuamente rumo a um desenvolvimento integrado e sustentado, sem margem para erros ou grandes percalços…
Em vez disso surge o culto da competitividade, o culto do “atinjam-se os fins sem importar quais são os meios”, o culto do “parecer é mais importante do que o ser”. E o que ganha a sociedade com isto? Nada, absoluta e rigorosamente nada…
Só perde e nada mais. E o pior é que o verdadeiro acordar para a realidade, o verdadeiro despertar para uma consciência real e de classe, para um verdadeiro espírito benfeitor e desinteressado, esse despertar tarda, afugenta-se e esconde-se perante tanta avidez de pseudo-justiça, de pseudo-nobreza…
Nobres não são aqueles que nasceram de sangue azul nem tão-pouco aqueles que ascenderam a esse grau graças ao compadrio dos membros da Nobreza. Nobres não são aqueles que se fazem revestir de uma capa inexpugnável ou de um manto sagrado, auto-denominando-se donos e senhores de uma verdade que só aos seus olhos pode existir, quando, no fundo, não passam de “profetas da desgraça”. Nobres não são os que aparecem no desaguar derradeiro das águas de um rio tempestuoso e que ajudam ao desembarque de quem nesse mesmo rio atravessou…
Esses não são nobres. Nem nunca o serão. Não, porque a nobreza de espírito é inata, não se ganha nem se compra com encenações de última hora nem com acções que visam, única e exclusivamente, reprimir e esconder recalcamentos que não foram nem podem ser imputados àqueles que se pretende denegrir…
O Homem define-se pelas suas acções e não pela ausência delas. O Homem define-se pelos seus valores, os quais devem estar sempre presentes e não só quando lhes interessa, e não pela camuflagem dos mesmos. O Homem define-se pelo modo como olha para o seu semelhante sem o julgar, sem o acusar de nada que não possa ser provado…
Talvez seja esse o problema. Há homens e homens. Uns nunca deixaram de ser, mesmo quando as coisas não correram de feição. Enquanto outros houve que apenas o souberam ser para apontar o que não se fez, o que deixou de se fazer e o que foi mal dito…esquecendo-se que, para se fazer, para se falar ou para se dizer, é preciso acima de tudo estar presente. Sempre. Em toda e qualquer situação, no pós-vitória e, essencialmente, no pós-derrota…
Enfim, é preciso ser-se Homem!
Cada vez mais sinto que o ser humano se rege pelas coisas mais ridículas e mais absurdas que pode haver: ódio, vingança, mesquinhice, ignorância, etc…Sinto que cada vez menos há espaço para uma convivência sadia e benéfica, onde todos podem ajudar-se mutuamente rumo a um desenvolvimento integrado e sustentado, sem margem para erros ou grandes percalços…
Em vez disso surge o culto da competitividade, o culto do “atinjam-se os fins sem importar quais são os meios”, o culto do “parecer é mais importante do que o ser”. E o que ganha a sociedade com isto? Nada, absoluta e rigorosamente nada…
Só perde e nada mais. E o pior é que o verdadeiro acordar para a realidade, o verdadeiro despertar para uma consciência real e de classe, para um verdadeiro espírito benfeitor e desinteressado, esse despertar tarda, afugenta-se e esconde-se perante tanta avidez de pseudo-justiça, de pseudo-nobreza…
Nobres não são aqueles que nasceram de sangue azul nem tão-pouco aqueles que ascenderam a esse grau graças ao compadrio dos membros da Nobreza. Nobres não são aqueles que se fazem revestir de uma capa inexpugnável ou de um manto sagrado, auto-denominando-se donos e senhores de uma verdade que só aos seus olhos pode existir, quando, no fundo, não passam de “profetas da desgraça”. Nobres não são os que aparecem no desaguar derradeiro das águas de um rio tempestuoso e que ajudam ao desembarque de quem nesse mesmo rio atravessou…
Esses não são nobres. Nem nunca o serão. Não, porque a nobreza de espírito é inata, não se ganha nem se compra com encenações de última hora nem com acções que visam, única e exclusivamente, reprimir e esconder recalcamentos que não foram nem podem ser imputados àqueles que se pretende denegrir…
O Homem define-se pelas suas acções e não pela ausência delas. O Homem define-se pelos seus valores, os quais devem estar sempre presentes e não só quando lhes interessa, e não pela camuflagem dos mesmos. O Homem define-se pelo modo como olha para o seu semelhante sem o julgar, sem o acusar de nada que não possa ser provado…
Talvez seja esse o problema. Há homens e homens. Uns nunca deixaram de ser, mesmo quando as coisas não correram de feição. Enquanto outros houve que apenas o souberam ser para apontar o que não se fez, o que deixou de se fazer e o que foi mal dito…esquecendo-se que, para se fazer, para se falar ou para se dizer, é preciso acima de tudo estar presente. Sempre. Em toda e qualquer situação, no pós-vitória e, essencialmente, no pós-derrota…
Enfim, é preciso ser-se Homem!
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