Escritas...
Ando triste. De há uns tempos a esta parte custa-me sentar e escrever. Um texto, uma quadra, umas linhas, seja lá o que for…não sai nada. Nada de jeito, nada que possa merecer a minha atenção e, consequentemente, a atenção daqueles que vão passando pelo meu blog…
Se é falta de inspiração? Talvez, não sei. Mas e o que é a inspiração? Alguém sabe dizer?
Independentemente de, a verdade é que a travessia do deserto continua, permanece imutável e dá sinais de ter vindo para ficar. Não queria que o meu blog ficasse pejado de vídeos do YouTube, sejam eles meus ou não. Acho que sou mais que isso (atenção: não critico quem o faz, cada um sabe a melhor forma de se expressar…), acho que posso fazer mais e posso voltar a ter textos meus, textos que possam ou tentem reflectir de alguma forma a minha maneira de ver, de pensar e de sentir a vida…
Mas não sei o que se passa…não sei se é o lufa-lufa do dia-a-dia ou se é mesmo uma perda temporária de um dom (eu acredito que a minha escrita é um dom meu), não sei mesmo o que se passa. E isso acaba por me deixar triste…
Não posso, de cada vez que me sento para escrever, falar sempre das mesmas coisas, debater sempre os mesmos assuntos. Mesmo que tenha sempre uma nova abordagem ou uma diferente perspectiva. Não quero estar sempre a escrever sobre o mesmo. Ou será que é esse o meu destino? Será que estou destinado a escrever sobre aquilo que mais me afecta, mais me assusta e mais se faz sentir na minha vida? Será que todos os que escrevem também só escrevem sobre as mesmas coisas?
Ao menos hoje estou a escrever sobre a minha incapacidade de escrever algo que mereça publicação no blog. A priori tudo o que escrevo é passível de ser lido, embora o caso mude de figura se analisarmos a parte do poder ser entendido, mas não se pode publicar tudo o que se escreve, certo?
E cá continuo eu sem inspiração. Nem prosas poéticas nem poemas nem nada que possa ter um pouquinho do lirismo que, geralmente, aplico a tudo o que redijo. É triste sentir isso, sabem? É triste ter tanto para dizer, tanto para contar e pura e simplesmente não conseguir colocar tudo cá para fora, em textos, em prosas, em rimas, em linhas…
Acho que vou mesmo ter que recorrer aos vídeos. Ao menos esses, espero eu, podem tentar transmitir alguma ideia escondida algures em mim…
Fica o registo, caros amigos: não sai nada de jeito, mas vou tentar…vou continuar a tentar…não sei até quando, mas vou…e espero voltar aos meus bons momentos em breve, muito em breve mesmo…
Até lá, fiquem com o que vos posso, por agora, oferecer…
Sempre vosso, LF.
3 Comments:
Oh Lau,
Tu irritas qualquer pessoa...
Tu até quando tens falta de inspiração escreves textos fantásticos...
Não consigo escrever??? Ainda bem que não consegues, olha se conseguisses....
rsrsrsrsrsrsrs
:D :D :D :D
P.S. - não te preocupes Lau, todos os grandes poetas tiveram fases difíceis, acontece a todos os artistas!
Cara LF...
Não te preocupes quando as mais belas palavras poéticas não se soltam por si...
Tantas vezes pretendo através do floriado escrito transmitir tudo o que sinto, faço o meu melhor e zango-me com o meu ser por tal não conseguir.
No entanto é nos sentimentos mais profundos, em palavras soltas, em longos textos e poemas que vão surgindo da alma, que se soltam como uma melodia as palavras mais belas.
Não temas tal sentimento, tal ausência de inspiração...
Um dom nasce e morre com uma pessoa!
Não temas nada e descansa a alma, dá-lhe tempo, quando deres por ti todas as palavras e sentimentos que abortam em ti sairão de tal forma que naquele momento o mais perfeito poeta, melhor não poderá escrever.
Grandes poetas nasceram por em dados momentos e sentimentos escreverem para a sua alma apaziguar, não pela arte de escrever como tantos escritores que andam ai.
Continua assim...
BJS
Descupa o erro inicial............. Caro LF...
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