Assim foi...
O Sol começava a emergir no horizonte. Os primeiros raios de sol irrompem e indicam o caminho à luz, ao nascimento de um novo dia, à vida…
Na minha varanda preferida em toda esta cidade, ali estava eu, sozinho, agasalhado apenas com uma manta e acompanhado apenas de uma garrafa de água. O nevoeiro começa a se dispersar e ao longe o amarelo anuncia a chegada triunfante do astro-rei…
Ao mesmo tempo, o verde torna-se mais vivo, as gotículas do orvalho matinal banham-me a face e a cabeça e o azul do céu torna-se mais intenso. O espectáculo é deveras magnífico, divinal mesmo…
Já estou a chorar…aliás, já estava a chorar. Queria poder guardar aquele nascer do Sol e levá-lo até à minha mãe…Queria que alguém estivesse ali comigo…Não um qualquer alguém, mas sim alguém que compreendesse, que tentasse compreender…Queria tanto não me sentir tão só como me senti naquele momento…
Os minutos passam e eu permaneço ali. Continuo a contemplar o Sol que nasce, o Sol que me banha e me aquece com os seus raios. Sinto-me quase que abraçado por estes raios, como se eles fossem braços de um Sol que não me quer deixar sentir esta tristeza que me consome…
Tento sorrir, mas não consigo. Mas as lágrimas terminam. O rosto molhado recebe agora as carícias de uma brisa matinal leve e fresca, e acaba por ficar enxuto. Os olhos, ainda que inchados, conseguem distinguir o cor-de-laranja do amarelo de um Sol que agora já se encontra um pouco mais acima do meu horizonte…
É hora de regressar a casa. Volto a “examinar” a “minha” varanda. Há muito que não parava ali. Despeço-me com a mesma saudade com que um dia lá entrei e saúdo o Sol com um até mais ver dito não com os lábios, mas sim com o coração…
Estou de regresso a casa e, pelo caminho, agradeço a Deus. Por mais um dia, por mais um nascer do Sol e por mais esta demonstração de toda a Sua magnitude e toda a Sua força. Cada dia que passa é menos um dia, é menos uma oportunidade…
Quem me dera que assim não fosse…Quem me dera que assim não fosse…
Na minha varanda preferida em toda esta cidade, ali estava eu, sozinho, agasalhado apenas com uma manta e acompanhado apenas de uma garrafa de água. O nevoeiro começa a se dispersar e ao longe o amarelo anuncia a chegada triunfante do astro-rei…
Ao mesmo tempo, o verde torna-se mais vivo, as gotículas do orvalho matinal banham-me a face e a cabeça e o azul do céu torna-se mais intenso. O espectáculo é deveras magnífico, divinal mesmo…
Já estou a chorar…aliás, já estava a chorar. Queria poder guardar aquele nascer do Sol e levá-lo até à minha mãe…Queria que alguém estivesse ali comigo…Não um qualquer alguém, mas sim alguém que compreendesse, que tentasse compreender…Queria tanto não me sentir tão só como me senti naquele momento…
Os minutos passam e eu permaneço ali. Continuo a contemplar o Sol que nasce, o Sol que me banha e me aquece com os seus raios. Sinto-me quase que abraçado por estes raios, como se eles fossem braços de um Sol que não me quer deixar sentir esta tristeza que me consome…
Tento sorrir, mas não consigo. Mas as lágrimas terminam. O rosto molhado recebe agora as carícias de uma brisa matinal leve e fresca, e acaba por ficar enxuto. Os olhos, ainda que inchados, conseguem distinguir o cor-de-laranja do amarelo de um Sol que agora já se encontra um pouco mais acima do meu horizonte…
É hora de regressar a casa. Volto a “examinar” a “minha” varanda. Há muito que não parava ali. Despeço-me com a mesma saudade com que um dia lá entrei e saúdo o Sol com um até mais ver dito não com os lábios, mas sim com o coração…
Estou de regresso a casa e, pelo caminho, agradeço a Deus. Por mais um dia, por mais um nascer do Sol e por mais esta demonstração de toda a Sua magnitude e toda a Sua força. Cada dia que passa é menos um dia, é menos uma oportunidade…
Quem me dera que assim não fosse…Quem me dera que assim não fosse…
1 Comments:
Até hoje, e já li muita coisa escrita por ti, este é sem sombras de dúvida o melhor e pior texto que alguma vez escreveste...
Tu entendes e sabes o porquê...
Palavras cheias de sentimentos que apertam o peito e fazem chorar qualquer ser humano!
Não consigo comentar mais que isto...
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