Parabéns...
Pensava que já tinha visto tudo, vivido tudo, sentido tudo e experienciado tudo. Mas não. Estava errado, redondamente errado…
Hoje passado um ano, reconheço isso com a maior das humildes e com a maior das felicidades. Hoje passado um ano, reconheço que afinal ainda não tinha visto nada, que afinal ainda não tinha vivido nada, sentido nada e que nem sequer havia experienciado nada. Hoje passado um ano, reconheço que a minha vida afinal, não começou há 29 anos atrás, mas apenas há um ano atrás…
A razão deste reconhecimento és tão-somente tu, pequenina. Tu que com aquele primeiro olhar confrontaste-me e cumprimentaste-me. Tu que rapidamente foste colocada no meu colo e que ainda mais rapidamente foste identificada como sendo “a minha cara”. Tu que desde esse primeiro instante trouxeste alegria, esperança e justiça (novamente) à minha vida…
Têm sido tantas as marcas em mim deixadas que por vezes custa-me a crer que ainda só tenhas um ano de vida. Um ano em que as insónias, os choros e as birras são incomparavelmente ínfimos quando comparados com os teus sorrisos, as tuas risadas, as tuas brincadeiras e as tuas façanhas…
Mas a maior delas (das tuas façanhas) nem tu própria te apercebes qual foi (é): fizeste de mim o pai e o Homem mais feliz deste e de outros planetas…
Ontem, quando te vi de coroa na cabeça, não pude deixar de sorrir, pois nem mesmo eu poderia definir-te de forma mais acertada: és uma princesa. Uma princesa à espera de ser rainha e que enquanto não atinge a maioridade já é a rainha da minha vida, a par da tua mãe (não vá ela ficar com ciúmes =P). Aquela simples coroa assenta-te na perfeição e simboliza a tua verdadeira essência: és uma princesa…
Por isso, princesa, quero que saibas que espero poder presenciar muitos outros parabéns teus e que espero poder continuar a ver-te crescer com toda essa garra e esplendor. E que nos próximos anos possas continuar a ensinar-me tanto, mesmo podendo eu ensinar-te tão pouco…
Amo-te pequenina, já assim o era quando ainda não sabia se serias uma menina ou não (eu sempre soube, mas…), ainda mais o é desde que nasceste. E ainda mais o será daqui para a frente…
Parabéns. Beijo do tamanho do universo…
PS – Di, obrigado por esta prenda e por tudo o que temos vivido. Amo-te imensamente
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