À distância...
À distância...
À distância sei que não te esqueço. Sei que estás presente, mesmo estando ausente. Sei que estás onde não estás. Sei que vou contigo para onde quer que vás. Sei que, à distância, não tenho medo: protejo-te de noite e de dia; com a ajuda de Deus e dos anjos; faço-me estar presente no ar, no mar, na cabeça ou num simples dedo...
À distância sei o que imagino. Imagino o dia em que foste como sendo o teu regresso e eu sorrindo como o menino que sou quando comigo estás. Imagino a alegria que és quando te sei à altitude de mais de dez mil pés. Imagino a figura do teu ser quando à noite quero adormecer e a meu lado desejo-te ter. Imagino que aqui dormes porque aí está muita gente e porque não poderá haver nunca quem perceba este nosso contentamento descontente que se dá porque há alguém, de entre nós, fisicamente ausente...
À distância sei-te de cor. Sei-te porque te tenho presente na mente. Sei-te porque não saber-te seria esquecer-te. Sei-te porque a tua pele em mim continua a roçar...mesmo que por agora só o possa imaginar. Sei-te tão longe que estás mesmo aqui a meu lado enquanto isto escrevo. Sei-te tão perto que nem a um pequeno beijo me atrevo...
À distância o teu perfume continua igual. É fragrância que perfuma o meu despertar matinal. É sensação de pureza que se pode sentir na essência da tua beleza, obra-prima de uma Natureza que tão bem te quis e que para onde estás agora te mandou para que pudesses ser feliz...e porque o és também o sou...nada de mim está comigo...porque todo o teu ser me levou...
À distância de mil anos continuamos os mesmos. Dois seres cúmplices, amigos, companheiros...dois seres que navegam mares distintos apenas na Geografia, porque ambicionam os mesmos direitos: o direito à Felicidade, o direito a um futuro feliz. Tal como já eu havera conseguido, depois deste "sim, estou feliz...até à distância consegues isso" eu ter ouvido...
À distância não deixamos de ser nós. E mesmo que nos sintamos sós, basta-nos apenas ouvir do outro a voz...Apaziguam-se os ímpetos, aguçam-se os apetites, lavam-se as almas e seguem-se as loucas noite de interlúdio, em que o tempo parece curto para algo que é tanto e tão nosso. Em que às vezes um até amanhã é precedido de um será que posso...
Será que posso dizer que há distância? À distância que isto redigo, é com grande gozo que me regozijo - não, não há distância. Porque se houvesse não haveria este texto. Porque se houvesse teríamos que ter um pretexto...para o que há entre as nossas duas pessoas. Não falo em nós porque sei que o nós, de momento, se encontra a sós. A sós, mas não só. Porque para estar só ele teria de estar esquecido. E isso não acontece...
E não acontece porque não há espaço para tal acontecimento. Porque sabemos que à distância há saudades. E se há saudades, há algo mais do que um simples momento. Porque tal como diz a imagem deste texto: "A distância pode causar a saudade, mas nunca o esquecimento".
À distância sei que não te esqueço. Sei que estás presente, mesmo estando ausente. Sei que estás onde não estás. Sei que vou contigo para onde quer que vás. Sei que, à distância, não tenho medo: protejo-te de noite e de dia; com a ajuda de Deus e dos anjos; faço-me estar presente no ar, no mar, na cabeça ou num simples dedo...
À distância sei o que imagino. Imagino o dia em que foste como sendo o teu regresso e eu sorrindo como o menino que sou quando comigo estás. Imagino a alegria que és quando te sei à altitude de mais de dez mil pés. Imagino a figura do teu ser quando à noite quero adormecer e a meu lado desejo-te ter. Imagino que aqui dormes porque aí está muita gente e porque não poderá haver nunca quem perceba este nosso contentamento descontente que se dá porque há alguém, de entre nós, fisicamente ausente...
À distância sei-te de cor. Sei-te porque te tenho presente na mente. Sei-te porque não saber-te seria esquecer-te. Sei-te porque a tua pele em mim continua a roçar...mesmo que por agora só o possa imaginar. Sei-te tão longe que estás mesmo aqui a meu lado enquanto isto escrevo. Sei-te tão perto que nem a um pequeno beijo me atrevo...
À distância o teu perfume continua igual. É fragrância que perfuma o meu despertar matinal. É sensação de pureza que se pode sentir na essência da tua beleza, obra-prima de uma Natureza que tão bem te quis e que para onde estás agora te mandou para que pudesses ser feliz...e porque o és também o sou...nada de mim está comigo...porque todo o teu ser me levou...
À distância de mil anos continuamos os mesmos. Dois seres cúmplices, amigos, companheiros...dois seres que navegam mares distintos apenas na Geografia, porque ambicionam os mesmos direitos: o direito à Felicidade, o direito a um futuro feliz. Tal como já eu havera conseguido, depois deste "sim, estou feliz...até à distância consegues isso" eu ter ouvido...
À distância não deixamos de ser nós. E mesmo que nos sintamos sós, basta-nos apenas ouvir do outro a voz...Apaziguam-se os ímpetos, aguçam-se os apetites, lavam-se as almas e seguem-se as loucas noite de interlúdio, em que o tempo parece curto para algo que é tanto e tão nosso. Em que às vezes um até amanhã é precedido de um será que posso...
Será que posso dizer que há distância? À distância que isto redigo, é com grande gozo que me regozijo - não, não há distância. Porque se houvesse não haveria este texto. Porque se houvesse teríamos que ter um pretexto...para o que há entre as nossas duas pessoas. Não falo em nós porque sei que o nós, de momento, se encontra a sós. A sós, mas não só. Porque para estar só ele teria de estar esquecido. E isso não acontece...
E não acontece porque não há espaço para tal acontecimento. Porque sabemos que à distância há saudades. E se há saudades, há algo mais do que um simples momento. Porque tal como diz a imagem deste texto: "A distância pode causar a saudade, mas nunca o esquecimento".
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