Só...
Sinto-me dorido…há algo dentro de mim que me consome terrivelmente e me leva a um estado que não quero conhecer, a um plano que me custa a aceitar o que sinto, o que sou e o que vejo…
Não sei de onde vem isto, ou de onde veio…não sei que aperto é este que sinto neste momento. Sei apenas que é algo que me aperta o coração, que me faz sentir um enorme nó na garganta e que me leva a chorar compulsivamente como se fosse um bebé abandonado à beira de um lago ou de uma estrada deserta…
Deserta também se encontra esta minha noite. Já adormeci, já acordei, já tornei a adormecer e a acordar. Agora encontro-me sem sono, distante, dormente, mas a sentir tudo de uma forma tão real que até dói…
Não quero estar assim…não consigo sentir mais isto…não posso…sinto que a dor é demasiado grande para ser suportada por este ser que tanto tem sofrido…e as lágrimas, essas continuam a jorrar, a brotar de mim como se eu fosse uma nascente…
A cabeça pesa-me, dói-me também…não, não é cansaço “pós-Queima”, antes fosse…os olhos incham cada vez mais…o nó na garganta aperta cada vez mais e o coração quer saltar, quer vir cá para fora. Talvez queira falar comigo, não sei. Ou talvez queira mesmo fugir, procurar paz noutro lado, encontrar estabilidade noutro corpo, noutro ser…
Ser o que sou…acho que é isso que me leva a estar assim, tão solitário, tão dorido, tão choroso. Não percebo de onde vem tudo isto, não compreendo. Olho à minha volta e…nada…nada de nada…
Às tantas é isso…às tantas hoje é uma daquelas noites em que precisava de ter algo aqui comigo. Não queria tudo para contrapor o nada que tenho. Queria apenas a paz de um regaço, o calor de um abraço, a doçura de um olhar, a ternura de um beijo. Queria apenas sentir o doce e leve aroma de um perfume que se faz notar no meio da multidão, sentir a suavidade de uma pele também ela perfumada, adocicada e perfeita…
Queria ter algo a meu lado, algo que me acalmasse esta angústia, que me ajudasse a adormecer profundamente com as palavras certas e me pudesse acordar com o carinho exacto. Queria deixar de me agarrar a esta almofada que serve de companhia ao longo de tantas e tantas noites frias de desassossego, de desespero e de solidão…
Queria que estivesses aqui…queria te ligar, falar contigo, pedir que viesses ao meu encontro e que não me deixasses mais. Queria pedir que me viesses embalar, que me viesses proteger e afastar dos meus próprios medos, dos meus próprios fantasmas. Queria poder acalmar e me alegrar só de poder olhar para ti, sentir-te perto de mim, abraçada a mim…
Mas não posso…não posso fazer isso porque não há como o fazer, não há como o pedir, não há como ter aqui nada disso. Como pedir isso? E a quem? Não há como por fim a esta dor, a este pesadelo, a esta insónia interminável e arrasadora…
Fecho os olhos e imagino que sim, que há uma forma, uma qualquer fórmula mágica, mas o sal das lágrimas invade a minha boca e traz-me de volta à realidade. Estou só, sozinho…sinto-me só e sozinho…
Olho em meu redor e procuro algo…procuro algo que me dê alento e esperança…Peço a Deus que me ouça, que me escute e que não me deixe continuar a percorrer tão tristemente este meu caminho…
PS – A dor ainda se encontra por aqui. Pensei que ao falar dela, as coisas melhorassem, mas pelos vistos não…
Não sei de onde vem isto, ou de onde veio…não sei que aperto é este que sinto neste momento. Sei apenas que é algo que me aperta o coração, que me faz sentir um enorme nó na garganta e que me leva a chorar compulsivamente como se fosse um bebé abandonado à beira de um lago ou de uma estrada deserta…
Deserta também se encontra esta minha noite. Já adormeci, já acordei, já tornei a adormecer e a acordar. Agora encontro-me sem sono, distante, dormente, mas a sentir tudo de uma forma tão real que até dói…
Não quero estar assim…não consigo sentir mais isto…não posso…sinto que a dor é demasiado grande para ser suportada por este ser que tanto tem sofrido…e as lágrimas, essas continuam a jorrar, a brotar de mim como se eu fosse uma nascente…
A cabeça pesa-me, dói-me também…não, não é cansaço “pós-Queima”, antes fosse…os olhos incham cada vez mais…o nó na garganta aperta cada vez mais e o coração quer saltar, quer vir cá para fora. Talvez queira falar comigo, não sei. Ou talvez queira mesmo fugir, procurar paz noutro lado, encontrar estabilidade noutro corpo, noutro ser…
Ser o que sou…acho que é isso que me leva a estar assim, tão solitário, tão dorido, tão choroso. Não percebo de onde vem tudo isto, não compreendo. Olho à minha volta e…nada…nada de nada…
Às tantas é isso…às tantas hoje é uma daquelas noites em que precisava de ter algo aqui comigo. Não queria tudo para contrapor o nada que tenho. Queria apenas a paz de um regaço, o calor de um abraço, a doçura de um olhar, a ternura de um beijo. Queria apenas sentir o doce e leve aroma de um perfume que se faz notar no meio da multidão, sentir a suavidade de uma pele também ela perfumada, adocicada e perfeita…
Queria ter algo a meu lado, algo que me acalmasse esta angústia, que me ajudasse a adormecer profundamente com as palavras certas e me pudesse acordar com o carinho exacto. Queria deixar de me agarrar a esta almofada que serve de companhia ao longo de tantas e tantas noites frias de desassossego, de desespero e de solidão…
Queria que estivesses aqui…queria te ligar, falar contigo, pedir que viesses ao meu encontro e que não me deixasses mais. Queria pedir que me viesses embalar, que me viesses proteger e afastar dos meus próprios medos, dos meus próprios fantasmas. Queria poder acalmar e me alegrar só de poder olhar para ti, sentir-te perto de mim, abraçada a mim…
Mas não posso…não posso fazer isso porque não há como o fazer, não há como o pedir, não há como ter aqui nada disso. Como pedir isso? E a quem? Não há como por fim a esta dor, a este pesadelo, a esta insónia interminável e arrasadora…
Fecho os olhos e imagino que sim, que há uma forma, uma qualquer fórmula mágica, mas o sal das lágrimas invade a minha boca e traz-me de volta à realidade. Estou só, sozinho…sinto-me só e sozinho…
Olho em meu redor e procuro algo…procuro algo que me dê alento e esperança…Peço a Deus que me ouça, que me escute e que não me deixe continuar a percorrer tão tristemente este meu caminho…
PS – A dor ainda se encontra por aqui. Pensei que ao falar dela, as coisas melhorassem, mas pelos vistos não…
1 Comments:
you are alone because you want to be alone...you wish to fight for your love but you can´t...why??why do you fight her?? to want is to power...and i don´t need more words!!!!
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