City of Angels...
Amor. Vida para além da morte. Eternidade. Riscos e escolhas. Aparentemente nada disto parece poder conjugar-se ou ter algum tipo de ligação. Se assim pensam é porque nunca viram “Cidade dos Anjos”…
Mais do que as interpretações de Meg Ryan ou Nicolas Cage ou mais do que a beleza da história contada ao longo do filme, penso que a abordagem feita aos temas supracitados é que acaba por ser o verdadeiro ponto-chave de todo o filme…
É inconcebível para muitos seres humanos (99%, mais ou menos) que haja realmente uma ligação entre todos os tópicos acima referidos e que essa mesma ligação possa dar origem a algo de belo, de único e inexplicável…
Pessoalmente, e após visionar este filme pela vigésima vez (se já não for mais do que isso), o que mais me toca é olhar para Seth (personagem interpretada brilhantemente por Nicolas Cage) e…rever-me…
Não, não sou um anjo, um mensageiro enviado do céu…Quem me dera…Mas há tanta coisa que nunca poderei explicar, mas que sei ser possível, que acabo por me identificar com a trama que o envolve, com o desenrolar dos acontecimentos…
Quem ler isto poderá julgar-me insano…Talvez, não sei, quem sabe…Mas volto a frisar que há mais coisas nesta vida para além do que julgamos saber ou queremos acreditar. E como o próprio filme diz, há coisas que são verdadeiras quer se acredite nelas ou não…
Não espero que compreendam ou que percebam o que quero dizer. Sei que não há essa chance, sei que não é possível. Também sei que não sei como me expressar melhor ou de uma forma mais clara e objectiva. Apenas sei que sei o que me leva a dizer isto e a sentir esta necessidade de falar sobre isto. É como se hoje o filme fizesse ainda mais sentido do que aquando da primeira vez que o vi. Talvez faça, talvez eu esteja mais apto e mais capacitado para entender certos aspectos que até então se encontravam subentendidos perante a minha própria pessoa…
Mas hoje, o filme fez-me rever os filmes da minha vida, fez-me pensar e repensar até que ponto estou certo do meu carácter mais ou menos humano e do meu lado mais ou menos espiritual. E acabei por concluir exactamente o mesmo, ou seja, haverá sempre algo que nunca poderei decifrar completamente nem dar a conhecer. Não por imposição de algo, mas sim por opção própria…
E já que falo de opção, e olhando para o filme que me fez ver outros filmes e imaginar outras personagens (não imaginam o quão fácil é fazer tal coisa e quanto custa, às vezes, aperceber-nos de certas situações…), há algo que posso desvendar…
Tal como Seth, não me arrependo de um dia ter “saltado” lá de cima ou “caído” lá de cima. Tal como ele, “prefiro ter podido sentir uma única vez o cheiro do cabelo dela, um beijo da boca dela ou um toque da mão dela do que passar toda uma eternidade sem isso”…
Demasiado vago e abstracto, ou talvez não, certo é que precisava de aceitar esta verdade e de a assumir. Não perante o mundo, mas sim perante a minha pessoa e o meu ser. “Saltei” porque quis, “caí” porque quis e não me arrependo. E dou graças a Deus desta minha história não ter tido um final dramático, se bem que…bem…só eu e Deus é que realmente sabemos…Mas pelo menos ninguém morreu (literalmente, entenda-se) …
Seja como for, aconselho a verem o filme ou a reverem, consoante o caso. Acho que não darão por mal empregue o vosso tempo…
Para finalizar, deixo a letra da música mais conhecida da banda sonora do filme, “Iris”, dos Goo Goo Dolls. A música também encerra em si vários aspectos que explicam muita coisa. Em mim e de mim…
“IRIS” (http://www.youtube.com/watch?v=SsK90GWBVLY)
And I'd give up forever to touch you
Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And you can not fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
(break and solo)
And I don't want the world to see me
Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
THE END
Já agora, um conselho: não se importem nunca de “cair” ou de “saltar”. A eternidade deve ser maravilhosa, mas mais maravilhoso é poder tornar eterno algo que deve ser tido como passageiro e fugaz: a Vida…
“Saltem” e “caiam” à vontade…e deixem-se levar pelo que sentem e por quem sentem, de forma a tornar a fugacidade da Vida na Eternidade que poderá durar até para além da morte…
Sincerily yours, LF.
PS – Maybe one day you’ll understand…
Mais do que as interpretações de Meg Ryan ou Nicolas Cage ou mais do que a beleza da história contada ao longo do filme, penso que a abordagem feita aos temas supracitados é que acaba por ser o verdadeiro ponto-chave de todo o filme…
É inconcebível para muitos seres humanos (99%, mais ou menos) que haja realmente uma ligação entre todos os tópicos acima referidos e que essa mesma ligação possa dar origem a algo de belo, de único e inexplicável…
Pessoalmente, e após visionar este filme pela vigésima vez (se já não for mais do que isso), o que mais me toca é olhar para Seth (personagem interpretada brilhantemente por Nicolas Cage) e…rever-me…
Não, não sou um anjo, um mensageiro enviado do céu…Quem me dera…Mas há tanta coisa que nunca poderei explicar, mas que sei ser possível, que acabo por me identificar com a trama que o envolve, com o desenrolar dos acontecimentos…
Quem ler isto poderá julgar-me insano…Talvez, não sei, quem sabe…Mas volto a frisar que há mais coisas nesta vida para além do que julgamos saber ou queremos acreditar. E como o próprio filme diz, há coisas que são verdadeiras quer se acredite nelas ou não…
Não espero que compreendam ou que percebam o que quero dizer. Sei que não há essa chance, sei que não é possível. Também sei que não sei como me expressar melhor ou de uma forma mais clara e objectiva. Apenas sei que sei o que me leva a dizer isto e a sentir esta necessidade de falar sobre isto. É como se hoje o filme fizesse ainda mais sentido do que aquando da primeira vez que o vi. Talvez faça, talvez eu esteja mais apto e mais capacitado para entender certos aspectos que até então se encontravam subentendidos perante a minha própria pessoa…
Mas hoje, o filme fez-me rever os filmes da minha vida, fez-me pensar e repensar até que ponto estou certo do meu carácter mais ou menos humano e do meu lado mais ou menos espiritual. E acabei por concluir exactamente o mesmo, ou seja, haverá sempre algo que nunca poderei decifrar completamente nem dar a conhecer. Não por imposição de algo, mas sim por opção própria…
E já que falo de opção, e olhando para o filme que me fez ver outros filmes e imaginar outras personagens (não imaginam o quão fácil é fazer tal coisa e quanto custa, às vezes, aperceber-nos de certas situações…), há algo que posso desvendar…
Tal como Seth, não me arrependo de um dia ter “saltado” lá de cima ou “caído” lá de cima. Tal como ele, “prefiro ter podido sentir uma única vez o cheiro do cabelo dela, um beijo da boca dela ou um toque da mão dela do que passar toda uma eternidade sem isso”…
Demasiado vago e abstracto, ou talvez não, certo é que precisava de aceitar esta verdade e de a assumir. Não perante o mundo, mas sim perante a minha pessoa e o meu ser. “Saltei” porque quis, “caí” porque quis e não me arrependo. E dou graças a Deus desta minha história não ter tido um final dramático, se bem que…bem…só eu e Deus é que realmente sabemos…Mas pelo menos ninguém morreu (literalmente, entenda-se) …
Seja como for, aconselho a verem o filme ou a reverem, consoante o caso. Acho que não darão por mal empregue o vosso tempo…
Para finalizar, deixo a letra da música mais conhecida da banda sonora do filme, “Iris”, dos Goo Goo Dolls. A música também encerra em si vários aspectos que explicam muita coisa. Em mim e de mim…
“IRIS” (http://www.youtube.com/watch?v=SsK90GWBVLY)
And I'd give up forever to touch you
Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And you can not fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
(break and solo)
And I don't want the world to see me
Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
THE END
Já agora, um conselho: não se importem nunca de “cair” ou de “saltar”. A eternidade deve ser maravilhosa, mas mais maravilhoso é poder tornar eterno algo que deve ser tido como passageiro e fugaz: a Vida…
“Saltem” e “caiam” à vontade…e deixem-se levar pelo que sentem e por quem sentem, de forma a tornar a fugacidade da Vida na Eternidade que poderá durar até para além da morte…
Sincerily yours, LF.
PS – Maybe one day you’ll understand…
1 Comments:
Desde já a minha total admiração por expores o teu gosto pelo filme (a maioria dos "homens" que conheço apelidam-no de filme de meninas)!
Também sou grande admiradora do City of Angels, especialmente pela intensidade das mensagens e assuntos abordados.
Desde a primeira vez que assisti ao filme que me lembrei da frase do poeta: ""Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia". E todos nós, homens ou mulheres, à sua maneira, tentamos fazer o melhor que podemos e sabemos para viver e aproveitar cada um desses mistérios.
Há coisas que dispensam definição ou explicação, enigmas para os quais jamais teremos solução, mas o essencial é que sejamos sempre fiéis a nós mesmos, que sigamos a nossa vontade, e que não deixamos que o medo de cair, sofrer, morrer, etc, nos limite e impeça de ser felizes. Mesmo que seja por um instante, porque afinal "para sempre é sempre por um triz".
Beijo.
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