Olhares...
Sempre ouvi dizer que os olhos são o espelho da alma. Pessoalmente, sempre acreditei nisso. E ainda que nem sempre a intensidade de certos olhares que vislumbrei tivesse sido garantia contra a fugacidade do que se veio a viver, hoje ainda acredito nisso…
Mas não é fácil, principalmente quando são as pessoas mais próximas que te alertam e chamam a atenção para isso. Para quem é independente e possui já alguma experiência, esta é uma situação inusitada…
Parece que Chronos e Eros se dissociaram algures ao longo do caminho e que essa desunião levou consigo alguma da minha perspicácia, algum do meu discernimento…
Não sei sequer se alguma vez Chronos e Eros voltarão a unir-se, de modo a que volte a ter o dom de interpretar olhares que, aos olhos dos outros, são fáceis de entender. Não sei mesmo…
Sei apenas que conheço o meu olhar, os meus olhares. Sei qual a sua força, quais os seus poderes. Sei que nem sempre posso olhar sob pena de vir a ser “descoberto”. Mas também sei que sei ver o que quero e necessito até mesmo de olhos fechados…
Fechem-se os meus olhos então. Não para não mais abrir, mas sim para poder continuar a ver. E que, aqui e acolá, o mínimo vislumbre do raio de Sol que procuro não me queime as pálpebras, mas sim que me aqueça o coração…
Mas não é fácil, principalmente quando são as pessoas mais próximas que te alertam e chamam a atenção para isso. Para quem é independente e possui já alguma experiência, esta é uma situação inusitada…
Parece que Chronos e Eros se dissociaram algures ao longo do caminho e que essa desunião levou consigo alguma da minha perspicácia, algum do meu discernimento…
Não sei sequer se alguma vez Chronos e Eros voltarão a unir-se, de modo a que volte a ter o dom de interpretar olhares que, aos olhos dos outros, são fáceis de entender. Não sei mesmo…
Sei apenas que conheço o meu olhar, os meus olhares. Sei qual a sua força, quais os seus poderes. Sei que nem sempre posso olhar sob pena de vir a ser “descoberto”. Mas também sei que sei ver o que quero e necessito até mesmo de olhos fechados…
Fechem-se os meus olhos então. Não para não mais abrir, mas sim para poder continuar a ver. E que, aqui e acolá, o mínimo vislumbre do raio de Sol que procuro não me queime as pálpebras, mas sim que me aqueça o coração…
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