Sensações...
No meio da névoa. É assim que me encontro. A neblina que me circunda tolda-me a visão, condiciona-me os movimentos. Mas também ajuda-me a apurar outros sentidos, a aguçá-los…
Sinto a necessidade de me deixar guiar pelo instinto, esse velho amigo de tantas e tantas batalhas. Sinto que me devo deixar levar por ele, por esta sensação intuitiva de conhecer o que não se conhece, de desejar o indesejável, de tornar as utopias em sonhos e estes em realidade…
Sem visão sigo então pelo meio da neblina. O olfacto é o primeiro auxílio a que recorro. Sim, este odor é-me familiar. Há muito que não o sentia, mas creio poder reconhecê-lo. Segue-se a audição. O som que ouço, o som que persigo, que me leva a persegui-lo, também tem o seu quê de familiar…
Surge então o tacto…Era impossível não reconhecer o que as minhas mãos tocam e retocam. Parece ter sido eu o criador de tamanha perfeição, de tal escultura. Por fim, o paladar. Como saborear o nevoeiro, a névoa, a neblina que me encurrala e me toma como prisioneiro de uma prisão sem cativeiro?
Não sei, mas procuro saboreá-la. Avanço lentamente, sem ver, apenas apoiado no odor que me circunda, no som da voz que me chama e na suavidade dos contornos que tacteio…
E é assim, de olhos fechados, que procuro saber qual o sabor desta névoa. Aos poucos o sabor se apodera de mim, prende-se aos meus lábios e escorre até às minhas papilas gustativas, deliciando-me, inebriando-me, deixando-me à beira do êxtase…
Reconheço-o…reconheço-o sim, sem dúvida alguma…Esta névoa de hoje fora brisa outrora. À altura foi apenas e só isso, uma brisa, um leve soprar que um dia resvalou em minha face, aquecendo-a…Hoje é névoa, é vento, é água, é vapor. Hoje é manto branco que vem em minha busca e que com a sua gélida aparência acaba por me transmitir calor…
No meio da névoa. É assim que me encontro. A neblina que me circunda tolda-me a visão, condiciona-me os movimentos. Mas também ajuda-me a apurar outros sentidos, a aguçá-los…
Que assim seja então…
Come what may, come what may…
Sinto a necessidade de me deixar guiar pelo instinto, esse velho amigo de tantas e tantas batalhas. Sinto que me devo deixar levar por ele, por esta sensação intuitiva de conhecer o que não se conhece, de desejar o indesejável, de tornar as utopias em sonhos e estes em realidade…
Sem visão sigo então pelo meio da neblina. O olfacto é o primeiro auxílio a que recorro. Sim, este odor é-me familiar. Há muito que não o sentia, mas creio poder reconhecê-lo. Segue-se a audição. O som que ouço, o som que persigo, que me leva a persegui-lo, também tem o seu quê de familiar…
Surge então o tacto…Era impossível não reconhecer o que as minhas mãos tocam e retocam. Parece ter sido eu o criador de tamanha perfeição, de tal escultura. Por fim, o paladar. Como saborear o nevoeiro, a névoa, a neblina que me encurrala e me toma como prisioneiro de uma prisão sem cativeiro?
Não sei, mas procuro saboreá-la. Avanço lentamente, sem ver, apenas apoiado no odor que me circunda, no som da voz que me chama e na suavidade dos contornos que tacteio…
E é assim, de olhos fechados, que procuro saber qual o sabor desta névoa. Aos poucos o sabor se apodera de mim, prende-se aos meus lábios e escorre até às minhas papilas gustativas, deliciando-me, inebriando-me, deixando-me à beira do êxtase…
Reconheço-o…reconheço-o sim, sem dúvida alguma…Esta névoa de hoje fora brisa outrora. À altura foi apenas e só isso, uma brisa, um leve soprar que um dia resvalou em minha face, aquecendo-a…Hoje é névoa, é vento, é água, é vapor. Hoje é manto branco que vem em minha busca e que com a sua gélida aparência acaba por me transmitir calor…
No meio da névoa. É assim que me encontro. A neblina que me circunda tolda-me a visão, condiciona-me os movimentos. Mas também ajuda-me a apurar outros sentidos, a aguçá-los…
Que assim seja então…
Come what may, come what may…
2 Comments:
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sensaçoes que nos levam a pensar que tudo está para alem do sonho...por vezes dou por mim a sonhar, a voltar ao passado, a prever o futuro...
no regresso ao passado todos os sentidos estao apurados, e tudo parece ser real pelo menos por instantes, consigo ouvir a voz mais bonita de todas, sentir aquele cheiro que me traz tantas recordaçoes, consigo sentir a presença de quem me consegue fazer feliz...
por breves instantes...e atraves do meu instinto tudo é possivel tudo pode ser real...
porque no meio de tudo isto... temos que seguir o nosso instinto...
parabens pelo texto
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