Tuesday, October 30, 2007

Quando os sábios falam...


Há momentos na vida em que nos indagamos e nos perguntamos o porquê de existirem sábios. Ou melhor, o porquê de já não existirem (tantos) sábios. E não é que eu saiba bem a resposta a este dilema quase filosofal, mas há instantes encontrei esta frase de São Francisco de Assis e pus-me a pensar nessa questão.

Talvez os sábios o sejam por saberem sempre o que dizer, seja em que circunstância for. Talvez os sábios o sejam por terem sempre algo a fazer, algo a dar...não sei...mas sei que há, de facto, sábios, seres que deixaram e deixam a sua marca nesta e noutras vidas - para quem acredita, é claro -, seres que souberam perpetuar no tempo as suas palavras. E foi esse mesmo tempo que se encarregou de as enobrecer e de as tornar sábias.

A frase que se segue é das mais simples e complexas que já li até hoje. E resolvi colocá-la neste blog apenas e só porque gosto desta dicotomia, deste duplo-sentido que uma simples frase pode vir a assumir. E, claro está, é óbvio que me identifico com estes dizeres.

Assim sendo, e porque hoje parece não ser dia de textos made in Filho, aqui ficam as sábias palavras de São Francisco de Assis: "Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna". (S. Francisco de Assis)

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