Dilemas de (pseudo)escritor...
O que será que me incomoda ao ponto de me impedir de escrever? Estarei eu a chegar ao limiar das minhas capacidades? Será que já não serei capaz de escrever como escrevia antigamente?
Pergunto isto porque desde há uns dia a esta parte, escrever tem se tornado uma tarefa quase que penosa para mim. Não há texto nenhum que comece e que consiga ter fim. Parece que me faltam palavras. Parece que já não há aquele “je ne sais quoi” que me fazia implodir de dentro de mim mesmo milhares de ideias, de temas e de frases que, sabe-se lá como, acabavam sempre por “dar” um texto…
É triste sentir-me assim. É triste saber que há aqui tanto dentro de mim, mas que nada sai. É triste saber que por mais que tente, chego a meio e parece que encontro uma placa a dizer “Desculpa lá, mas tenta novamente!”. E isto começa a dar comigo em doido. Sinto-me a ficar seria, insana e loucamente demente…
Também não sei bem o que poderia escrever depois de tanto aglomerar, juntar e sobrepor. Talvez pudesse escrever poesia. Ou algum texto sobre o amor. Quiçá pudesse ousar compor uma letra que virasse canção. Ou melhor ainda: talvez pudesse tentar ouvir o meu coração…
Mas acho melhor não. Não que tenha medo, mas sim porque receio já não saber perceber a linguagem deste que me faz viver. Talvez já não saiba interpretar os sinais que dantes me diziam se era preciso parar de escrever, esperar ou batalhar ainda mais. Já não sei se sei ouvir a minha própria inspiração, a tal que vinda não sei de onde, sei que vem do meu coração…
Talvez seja isso mesmo. Talvez esteja a ficar surdo de mim mesmo. Às tantas já não falo a minha própria língua, já não percebo o meu próprio dialecto. Talvez por isso passe tantas e tantas horas a olhar e a falar para o tecto…
E assim chego que à triste conclusão que o causador de tudo o que sei e não sei, de tudo o que penso e não digo, de tudo o que faço sem fazer e de tudo o que quero mas que acabo por não escrever, sou eu! Apenas e só eu…
Onde estás tu, então, agora? Onde estás tu, que no fundo, és eu? Onde estou eu, que não me encontro? Onde estou, não sei…E como diria o poeta “ (…) Eu não sei quem te perdeu…”…
PS – Espero depois deste texto poder voltar a escrever algo de jeito…Já não me posso aturar sem escrever…
Pergunto isto porque desde há uns dia a esta parte, escrever tem se tornado uma tarefa quase que penosa para mim. Não há texto nenhum que comece e que consiga ter fim. Parece que me faltam palavras. Parece que já não há aquele “je ne sais quoi” que me fazia implodir de dentro de mim mesmo milhares de ideias, de temas e de frases que, sabe-se lá como, acabavam sempre por “dar” um texto…
É triste sentir-me assim. É triste saber que há aqui tanto dentro de mim, mas que nada sai. É triste saber que por mais que tente, chego a meio e parece que encontro uma placa a dizer “Desculpa lá, mas tenta novamente!”. E isto começa a dar comigo em doido. Sinto-me a ficar seria, insana e loucamente demente…
Também não sei bem o que poderia escrever depois de tanto aglomerar, juntar e sobrepor. Talvez pudesse escrever poesia. Ou algum texto sobre o amor. Quiçá pudesse ousar compor uma letra que virasse canção. Ou melhor ainda: talvez pudesse tentar ouvir o meu coração…
Mas acho melhor não. Não que tenha medo, mas sim porque receio já não saber perceber a linguagem deste que me faz viver. Talvez já não saiba interpretar os sinais que dantes me diziam se era preciso parar de escrever, esperar ou batalhar ainda mais. Já não sei se sei ouvir a minha própria inspiração, a tal que vinda não sei de onde, sei que vem do meu coração…
Talvez seja isso mesmo. Talvez esteja a ficar surdo de mim mesmo. Às tantas já não falo a minha própria língua, já não percebo o meu próprio dialecto. Talvez por isso passe tantas e tantas horas a olhar e a falar para o tecto…
E assim chego que à triste conclusão que o causador de tudo o que sei e não sei, de tudo o que penso e não digo, de tudo o que faço sem fazer e de tudo o que quero mas que acabo por não escrever, sou eu! Apenas e só eu…
Onde estás tu, então, agora? Onde estás tu, que no fundo, és eu? Onde estou eu, que não me encontro? Onde estou, não sei…E como diria o poeta “ (…) Eu não sei quem te perdeu…”…
PS – Espero depois deste texto poder voltar a escrever algo de jeito…Já não me posso aturar sem escrever…
2 Comments:
Beeem e para quem acha que já não consegue escrever...que belo texto.
Acho que todos os que gostamos de escrever passamos por fases de "falta de inspiração" se assim se pode chamar.
Conheço a sensação...
Mas, já to disse, tens um dom, e os dons não desaparecem assim! Eventualmente parecem esquecidos, por momentos, mas voltam, porque se trabalha neles, como tu fazes!
Muitos parabéns...
estou passando por isso, agora minha vida está completamente diferente do q era e sinto como se o q eu jah escrevi nao tivesse vindo de mim e como se eu nao soubesse fazer isso,espero conseguir voltar a escrever =)
belo texto
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