Boémio...
Na Boémia…por vezes sinto que ainda vivo por lá, como se a história do mundo não tivesse avançado até este século XXI automatizado, mecanizado e massificado, em que ser romântico, lírico, utópico, sonhador e boémio passou a ser obsoleto…
Por vezes indago-me sobre como seria se ainda se respeitassem estes ideais, se ainda se respeitassem os que sonhavam ser boémios porque isso era o mesmo que ser nobre…mas de uma nobreza diferente, de uma nobreza distinta, justa e respeitadora dos seus. Uma nobreza que não distinguia sangue, status, crenças ou religiões. Uma nobreza que se fazia sentir na mais solitária das praças e na mais movimentada das multidões…
Era assim antigamente. Ser boémio, mais do que uma profissão, era uma arte. E os artistas, mesmo sendo em grande número, eram-no por vocação. Ninguém acordava e dizia “A partir de hoje serei boémio”. Não, isso não se processava assim…
O boémio nascia-o, mesmo que não o soubesse. Mas com o passar dos anos, e independentemente das suas raízes sócio-culturais, ele descobria-se em si próprio, ele desabrochava em si mesmo e despontava qual sol de primavera a derreter a leve geada que cai em algumas madrugadas. Assim “nasciam” os boémios…
Hoje lembrei-me deste assunto. O que não deixa de ser curioso e peculiar. Não porque o tema tenha surgido em conversa com amigos ou em café, mas sim porque surgiu num momento mais solitário, mais soturno, mais introspectivo…
Talvez haja aqui alguma nostalgia, alguma reminiscência mais profunda, logo, com mais capacidade para dar azo a…textos como este…
Enfim…acredito que me sentirei sempre na Boémia…Nem que seja por breves instantes, nem que seja por breves momentos…Faz parte de mim, está em mim e cada vez mais enraíza-se em mim…
Não em oporei a esta sensação…tal como não me opus a tantas outras no passado. Aguardarei, pacientemente, pela constatação final, pela revelação do real imaginário que há em mim…
Até porque…once a bohemian, always a bohemian…
Por vezes indago-me sobre como seria se ainda se respeitassem estes ideais, se ainda se respeitassem os que sonhavam ser boémios porque isso era o mesmo que ser nobre…mas de uma nobreza diferente, de uma nobreza distinta, justa e respeitadora dos seus. Uma nobreza que não distinguia sangue, status, crenças ou religiões. Uma nobreza que se fazia sentir na mais solitária das praças e na mais movimentada das multidões…
Era assim antigamente. Ser boémio, mais do que uma profissão, era uma arte. E os artistas, mesmo sendo em grande número, eram-no por vocação. Ninguém acordava e dizia “A partir de hoje serei boémio”. Não, isso não se processava assim…
O boémio nascia-o, mesmo que não o soubesse. Mas com o passar dos anos, e independentemente das suas raízes sócio-culturais, ele descobria-se em si próprio, ele desabrochava em si mesmo e despontava qual sol de primavera a derreter a leve geada que cai em algumas madrugadas. Assim “nasciam” os boémios…
Hoje lembrei-me deste assunto. O que não deixa de ser curioso e peculiar. Não porque o tema tenha surgido em conversa com amigos ou em café, mas sim porque surgiu num momento mais solitário, mais soturno, mais introspectivo…
Talvez haja aqui alguma nostalgia, alguma reminiscência mais profunda, logo, com mais capacidade para dar azo a…textos como este…
Enfim…acredito que me sentirei sempre na Boémia…Nem que seja por breves instantes, nem que seja por breves momentos…Faz parte de mim, está em mim e cada vez mais enraíza-se em mim…
Não em oporei a esta sensação…tal como não me opus a tantas outras no passado. Aguardarei, pacientemente, pela constatação final, pela revelação do real imaginário que há em mim…
Até porque…once a bohemian, always a bohemian…
1 Comments:
Sem dúvida que és aquilo que nós chamamos de Bom Boémio...
Tens os teus momentos boémios e já viveste grandes fases de boémia :)
Ah mas quando falamos em boémio não falamos do Laurindo, falamos apenas do Filho... Entendes???
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