Monday, November 10, 2008

Mais uma página que se vira...


Hoje (ou ontem, visto já passar da meia-noite) encerrei mais uma página da minha vida. Mais um capítulo se encerra e mais uma jornada finda. Hoje, deixei de ser Mocho Real da Real Tertúlia Bubones (RTB), a Comissão de Praxe da ESEC, isto depois de já ter tido o meu último jantar oficial…

Ao longo de oito anos enquanto aspirante a Tertuliano e Tertuliano de facto, foram muitas as histórias, as vivências e experiências vividas. Tantas que seria impossível numerar uma quantidade que fosse razoável ou comparável com aquilo que vi, vivi e experienciei…

Hoje, após um percurso do qual me orgulho, percurso esse marcado por muito mais coisas positivas do que negativas (embora agora cada um prefira dar relevância àquilo que mais lhe convier ou importar), gostaria apenas de agradecer a todos quantos fizeram parte deste meu caminho e que me ajudaram, de uma forma ou de outra, a concretizar sonhos, a ultrapassar barreiras, a vencer obstáculos e a quebrar tabus…

A todos vós, o meu mais sincero e humilde obrigado. Não quero nomear ninguém, pois a lista ainda é considerável e não me quero alongar muito mais…

Por último, deixo um excerto de um texto escrito por mim, um dia, há já cinco anos. Creio que este excerto ainda hoje faz sentido e, pelo menos para mim, espelha e reflecte um pouco a minha visão do que é ser Tertuliano…

E antes do excerto, uma referência ao novo Mocho Real. Mico, parabéns, rapaz. A RTB merece e fica extremamente bem entregue. Há malta com grande capacidade que está e estará a teu lado, lutando pelo mesmo que tu. Da minha parte, e no que precisares, já sabes. Um abraço…

Agora sim, o excerto…

(…) Todos nós sabemos que este assunto do “sentir a Tertúlia” é subjectivo. Mas mesmo assim atrevo-me a tentar torná-lo mais objectivo: para mim, sentir a Tertúlia não é procurar protagonismo nem é aparecer só quando nos apetece, é estar presente quando se é preciso. Sentir a Tertúlia não é ter “espírito para a coisa”, mas sim saber qual “o espírito da coisa”. Sentir a Tertúlia é ter prazer no acto praxístico, quer sejamos caloiros, quer sejamos doutores. Sentir a Tertúlia não é estar na moda (ser fashion), porque a moda é efémera e os sentimentos não o são. Sentir a Tertúlia não é afirmarmo-nos dentro dela…é afirmá-la dentro de nós (…) ".

Foi um prazer, um orgulho e uma honra tremenda…Até sempre…

3 Comments:

Blogger Joaninha said...

Parabéns. Por tudo aquilo que pudeste aprender e, principalmente para mim, para tudo o que me pudeste ensinar.

Obrigada por cada momento, pela partilha desse espirito tertuliano... foi um prazer poder ter lido o texto desse excerto na íntegra e ainda mais poder fazer parte de algo como a Real Tertúlia Bubones.

Um grande beijinho para ti*

10:06 PM  
Blogger Alexandra Bigotte de Almeida said...

This comment has been removed by the author.

12:45 AM  
Blogger Alexandra Bigotte de Almeida said...

Acidentalmente coloquei o "Parabens" do outro post no comentário anterior, daí a frasezinha denunciadora "This post has been removed by the author.".

Eu. talvez por ser tarde, não consigo ter as palavras certas comigo neste momento. Se calhar nem as há amigo Laurindo. Porque, como tu me ensinaste, na Tertúlia, a verdadeira essência está no sentir. O concreto, a razão primordial dos nossos actos, ás vezes é bem capaz de ficar omitida quando algo mais forte fala bem mais alto. É aquilo que sentimos dentro da Tertúlia, pela Tertúlia.

Tem sido um enorme prazer fazer parte da RTB. A teu lado, os passos na corda bamba tornaram-se mais equilibrados. Soubeste bem espelhar o que sentias. O muito que sentias, desculpa.
E desse sentimentos fizeste amarras para quem atrás de ti quis ir.
Eu quis. E por mais quantos anos lá ficasses, mais eu iria.

Agora, é a vez do Exmo Dr Mico. Houve como que um recomeço.
É a ele que devemos fielmente seguir. É ao lado dele que devemos lealmente lutar. É á sua frente, dando o corpo ao manifesto, que o devemos proteger.

Duma coisa te garanto Laurindo Filho, meu bom amigo, CONNOSCO QUEM QUISER, CONTRA NÓS QUEM PUDER! Já fiz disto lema e filosofia de vida. Tornei-me mais forte. E garanto-te, agora que mais uma página se virou, enquanto tiver forças para isso (e naquilo que realmente quero e acredito raramente se esgotam), a RTB vai permanecer intacta. Ouse alguem de proferir a palavra FIM...e vai ter de se haver aqui com a Bigotte :D

12:55 AM  

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