Alegoria de locais com histórias....ou histórias com locais...
Há locais assim...
Há locais que nos marcam, locais que se tornam ponto de referência. Há locais que se tornam emblemáticos, que ganham uma certa aura e uma certa dimensão. Há locais que assumem determinada importância e que acabam por se transformar numa espécie de ponto de encontro, ou reencontro, se preferirem. Há locais assim...
Ainda ontem estive num desses lugares. Quem conhece sabe a magia presente no local onde estas fotos foram tiradas. Quem por lá passa não fica indiferente. Quem por lá passa não se sente ausente. Antes pelo contrário. Sente-se próximo. De algo, de alguma coisa, de alguém...
Ainda ontem lá estive. Era já bem de madrugada. Fui para lá porque precisava de ver alguém. Alguém que não está. Alguém que não estava nem esteve e que não estará...mas que um dia há-de estar. Fui lá porque queria falar com alguém. Porque precisava de reencontrar alguém. Fui lá porque precisava de me reencontrar também. Estive lá porque não queria estar sozinho. E não estava. Não só porque fui acompanhado, mas porque acabei por encontrar quem queria. Acabei por ver o que queria ver. Acabei por sentir o que queria sentir.
Lá senti o vento que me trouxe notícias de quem queria ver. Lá pude dialogar com o vento, que trazia palavras de quem queria ouvir. Lá pude contemplar o brilho do olhar de quem queria que me olhasse. Contemplei-o através das estrelas que brilhavam lá longe, no céu. E havia uma que me olhava fixamente. E que brilhava intensamente. Acredito que era quem eu queria ver. Acredito que me estava mesmo a ver, a olhar por mim, a falar comigo a cada vez que cintilava mais.
Lá pude reviver. Lá pude sentir saudades (não que precise de lá ir para as sentir...), pude constatar que alguém tem razão: "Não faz sentido pensar nesse local sem pensar em ti..."...se bem que já sabia disso...Lá pude falar com o amigo que soube ser e estar para me poder acompanhar, porque também sente o mesmo que eu, embora noutras latitudes do Globo. Lá pude ser eu mesmo, pude ter-me a mim mesmo, pude ter o que queria ter, através de quem queria ter: Paz!
Há locais assim. Locais onde alcançamos uma Paz única e indescritível. Locais onde nunca nos sentimos sós porque, para além de Deus, dos Anjos e dos Espíritos, há sempre alguém connosco. Há sempre alguém que nos presenteia com a sua presença, mesmo que não seja física. Há sempre alguém que diz "Presente", mesmo que não façamos a chamada para confirmar quem está e quem não está. Há sempre alguém...ou melhor...há sempre um alguém...
E neste caso "o" alguém...está sem estar estando. Fala, ali, sem estar falando. Toca sem precisar de estar tocando. Sorri sem estar, ali, sorrindo. Ouve sem estar, ali, ouvindo. Pelo menos eu creio nisso. Não porque seja louco, insano ou maluco. Não porque esteja demente ou incapacitado mentalmente. Creio porque sinto. Creio porque sei o que cada uma daquelas pedras, daqueles bancos e daqueles caminhos dizem e querem dizer. Creio porque ali faz-se e fez-se "história".
Não, não foi nada de épico. Tão pouco algo que venha a ser merecedor de um Nobel ou de um Pullitzer (se bem que...bem contado, talvez até ganhasse)...A "história" que ali se fez é apenas mais uma daquelas que se podem e que se devem contar a filhos e netos. A "história" que ali se fez é mais uma daquelas que enaltecem e enobrecem não só o local em si, mas também o próprio ser humano. E atenção: não digo "mais uma daquelas" no sentido depreciativo. Porque mais uma daquelas, neste caso significa muito. É o mesmo que dizer "história obrigatória"...
E é a "história" que ali se fez e se faz que me faz lá voltar, sempre que posso ou sinto necessidade. Não preciso de ir para o Tibete para meditar. Ali, nesse local, encontra-se o meu Tibete. E também não preciso de passar lá sete anos. Bastam alguns minutos ou algumas horas. É o suficiente. Porque há bancos que falam comigo. Porque há caminhos que falam do tal alguém. Porque há plantas que sorriem ao falar desse alguém. Porque há pedras que me relembram os dias ali passados, as horas ali passadas, as gargalhadas ali dadas. Porque há paredes que mostram os abraços apertados. Porque há pequenas fontes que reflectem os _____ ali dados. Porque há recantos que suspiram ao falarem de cenas ali passadas. Porque há partes que coram, não de vergonha, mas de beleza, de certos episódios ali vividos.
Há locais assim...
Locais que nos deixam marcas. Locais onde deixamos as nossas marcas. Há locais que se fundem e "confundem" com alguém. Há lugares que existem porque houve sempre um alguém. Alguém que nos levou lá, alguém que nos mostrou isto ou aquilo...Há locais assim...E ainda ontem eu estive lá...Porque este local significa tanto, ou quase tanto, como alguém há-de significar para mim...
Há locais que nos marcam, locais que se tornam ponto de referência. Há locais que se tornam emblemáticos, que ganham uma certa aura e uma certa dimensão. Há locais que assumem determinada importância e que acabam por se transformar numa espécie de ponto de encontro, ou reencontro, se preferirem. Há locais assim...
Ainda ontem estive num desses lugares. Quem conhece sabe a magia presente no local onde estas fotos foram tiradas. Quem por lá passa não fica indiferente. Quem por lá passa não se sente ausente. Antes pelo contrário. Sente-se próximo. De algo, de alguma coisa, de alguém...
Ainda ontem lá estive. Era já bem de madrugada. Fui para lá porque precisava de ver alguém. Alguém que não está. Alguém que não estava nem esteve e que não estará...mas que um dia há-de estar. Fui lá porque queria falar com alguém. Porque precisava de reencontrar alguém. Fui lá porque precisava de me reencontrar também. Estive lá porque não queria estar sozinho. E não estava. Não só porque fui acompanhado, mas porque acabei por encontrar quem queria. Acabei por ver o que queria ver. Acabei por sentir o que queria sentir.
Lá senti o vento que me trouxe notícias de quem queria ver. Lá pude dialogar com o vento, que trazia palavras de quem queria ouvir. Lá pude contemplar o brilho do olhar de quem queria que me olhasse. Contemplei-o através das estrelas que brilhavam lá longe, no céu. E havia uma que me olhava fixamente. E que brilhava intensamente. Acredito que era quem eu queria ver. Acredito que me estava mesmo a ver, a olhar por mim, a falar comigo a cada vez que cintilava mais.
Lá pude reviver. Lá pude sentir saudades (não que precise de lá ir para as sentir...), pude constatar que alguém tem razão: "Não faz sentido pensar nesse local sem pensar em ti..."...se bem que já sabia disso...Lá pude falar com o amigo que soube ser e estar para me poder acompanhar, porque também sente o mesmo que eu, embora noutras latitudes do Globo. Lá pude ser eu mesmo, pude ter-me a mim mesmo, pude ter o que queria ter, através de quem queria ter: Paz!
Há locais assim. Locais onde alcançamos uma Paz única e indescritível. Locais onde nunca nos sentimos sós porque, para além de Deus, dos Anjos e dos Espíritos, há sempre alguém connosco. Há sempre alguém que nos presenteia com a sua presença, mesmo que não seja física. Há sempre alguém que diz "Presente", mesmo que não façamos a chamada para confirmar quem está e quem não está. Há sempre alguém...ou melhor...há sempre um alguém...
E neste caso "o" alguém...está sem estar estando. Fala, ali, sem estar falando. Toca sem precisar de estar tocando. Sorri sem estar, ali, sorrindo. Ouve sem estar, ali, ouvindo. Pelo menos eu creio nisso. Não porque seja louco, insano ou maluco. Não porque esteja demente ou incapacitado mentalmente. Creio porque sinto. Creio porque sei o que cada uma daquelas pedras, daqueles bancos e daqueles caminhos dizem e querem dizer. Creio porque ali faz-se e fez-se "história".
Não, não foi nada de épico. Tão pouco algo que venha a ser merecedor de um Nobel ou de um Pullitzer (se bem que...bem contado, talvez até ganhasse)...A "história" que ali se fez é apenas mais uma daquelas que se podem e que se devem contar a filhos e netos. A "história" que ali se fez é mais uma daquelas que enaltecem e enobrecem não só o local em si, mas também o próprio ser humano. E atenção: não digo "mais uma daquelas" no sentido depreciativo. Porque mais uma daquelas, neste caso significa muito. É o mesmo que dizer "história obrigatória"...
E é a "história" que ali se fez e se faz que me faz lá voltar, sempre que posso ou sinto necessidade. Não preciso de ir para o Tibete para meditar. Ali, nesse local, encontra-se o meu Tibete. E também não preciso de passar lá sete anos. Bastam alguns minutos ou algumas horas. É o suficiente. Porque há bancos que falam comigo. Porque há caminhos que falam do tal alguém. Porque há plantas que sorriem ao falar desse alguém. Porque há pedras que me relembram os dias ali passados, as horas ali passadas, as gargalhadas ali dadas. Porque há paredes que mostram os abraços apertados. Porque há pequenas fontes que reflectem os _____ ali dados. Porque há recantos que suspiram ao falarem de cenas ali passadas. Porque há partes que coram, não de vergonha, mas de beleza, de certos episódios ali vividos.
Há locais assim...
Locais que nos deixam marcas. Locais onde deixamos as nossas marcas. Há locais que se fundem e "confundem" com alguém. Há lugares que existem porque houve sempre um alguém. Alguém que nos levou lá, alguém que nos mostrou isto ou aquilo...Há locais assim...E ainda ontem eu estive lá...Porque este local significa tanto, ou quase tanto, como alguém há-de significar para mim...
0 Comments:
Post a Comment
<< Home