Pois é, meus amigos. Quando menos esperamos a vida dá um ar da sua graça e ensina-nos que nem sempre o Mundo é justo e que nem sempre o certo é o correcto. Talvez o ser humano passe um pouco ao lado deste tipo de insinuações, até porque é mais do que usual dizer-se "Ah, a vida é injusta" ou "Pois, o Mundo é dos espertos", mas mesmo assim julgo ser importante aflorar esta questão da Justiça, quanto mais não seja porque o que me leva a falar disto é o meu caso pessoal.
E tudo isto a propósito das irregularidades de um requerimento por mim feito há uns tempos atrás, o qual deu origem a uma tremenda confusão, a partir da qual só poderia haver uma baixa: eu!
E como tal, fiquei a saber que a justiça que se pretende e que se quer ver imposta em certas e determinadas instituições não existe, não se aplica, não se pratica e só se complica. Resultante de tudo isto, lá terei eu um encontro imediato de 33º grau com a magnífica tutora de Estatística, a qual deverá estar mais do que sedenta de me passar...ou não...
Sem saber o resultado do exame, parto com a consciência de que Setembro será um mês amargo, um mês de estudo e de aplicação, e que tudo isto poderia ter sido resolvido se houvesse um pouco mais de justiça. Não da divina, porque dessa não tenho nem nunca tive razões de queixa. Falo da justiça do mais comum dos mortais, aquela que tão somente existe para "descomplicar" as coisas quando elas se vislumbram um pouco turvas. Mas neste caso era mais fácil empurrar-me do precipício do que ajudar-me, dando-me a mão e puxando-me para trás.
Não sei o que acham disto tudo, só sei que estou extremamente amargurado e só me apetece perder um pouco da minha calma e resolver isto de outra maneira que não a da via diplomática...
Seja como for, em Setembro cá estaremos então, prontos para a batalha final, aquela que irá decidir qual o vencedor de uma pequena guerra que de pequena já nada tem. Porém, e apesar de saber que este é um episódio típico de Rise and Fall, aqui fica a promessa de uma resolução final, para este problema,de uma vez por todas.
Comigo quem quiser, contra mim quem puder...
