Tuesday, March 31, 2009

Evidências...


Um dia temos tudo,
O Sol, a Lua e o Mundo,
Temos o riso, o sorriso, a confiança,
Temos o amor, a paixão, a esperança…

Nesse dia tudo parece perfeito,
Como se cada um fosse o eleito
Ideal e indicado para a arte de amar
Sem nunca poder vir a magoar…

Mas depois a noite vem e surge,
O medo é fraqueza de espírito que urge
E que tolda e cega o raciocínio,
Apressando o fatídico vaticínio

De quem não pode com a felicidade alheia,
De quem só é corajoso e ataca em alcateia
Por saber que sozinho nada vale e nada pode,
Por saber que a minha força mata e explode…

Um dia temos tudo…
E a seguir não temos nada…
Porém não sou eu quem está surdo…
É ela quem permanece calada…

Sonho...


Sonho…cada vez mais sonho e cada vez mais me espanto com a minha própria capacidade de sonhar, de me surpreender em sonhos…

Sempre fui mais adepto do sonhar acordado do que do sonhar, de facto, a dormir. Sempre me habituei a esta estranha ocorrência, a de ser capaz de sonhar melhor acordado do que a dormir, como se eu fosse de alguma forma alérgico ao sonho através do sono…

Porém ultimamente o Universo parece estar a trocar as voltas. São os ventos da mudança, como eu próprio anunciara há dias atrás. A actividade cerebral tem sido intensa e imensa por estas noites…

Vejo tudo, sinto tudo, apercebo-me de tudo com uma nitidez e uma perfeição assustadoramente reais e incrivelmente encantadoras…

Já sonhei de tudo um pouco…e cada vez mais sonho sobre a trave-mestra da vida…

Para já estou curioso…aguardo pacientemente pelas próximas visitas ao mundo onírico. Digo pacientemente porque não vale a pena apressar uma viagem tão bela e tão rica em sentimentos e sensações…

E se o que vejo, e sinto, puder algum dia acontecer…bem…o mundo irá ser surpreendido…e muita gente ficará atónita e boquiaberta…

‘Cause what goes around comes around…

Sunday, March 29, 2009

Happy Birthday Mom...


Farias 49 anos hoje…

As saudades continuam a ser imensamente imensuráveis…

Parabéns Mãe…

Far away...


Se conseguissem adivinhar a profundidade e o alcance destas palavras e desta música…

Mas ainda bem que não conseguem…

Far away…

Sol e Lua...


Hoje dei-me conta de um facto curioso: eu sou o Sol e tu és a Lua…

Há quem diga que eles nunca se encontram nem nunca se vão encontrar, pois vivem em “atmosferas” diferentes, possivelmente demasiado distintas…

Porém, alturas há em que ambos se cruzam, se tocam e se completam…Alguns chamam-lhe Eclipse, outros chamam-lhe Milagre do Universo…

No meio disto tudo o que mais me intriga é procurar saber se será mesmo assim…Se será preciso um milagre do Universo ou se precisaremos de um eclipse para que nos possamos encontrar…

A dúvida, essa, não corrói, mas subsiste. Não me alegra, mas também não me deixa triste. Não me mata, mas também não me cura…

E até que haja uma resposta, vou apostando na única situação possível…até ver…

Venha daí um eclipse…

Sou...


Eu sou o Sol…

Sei que sou, pois é lá que me encontro, é lá que carrego e recarrego baterias. É lá que me encontro comigo mesmo, com a essência do meu ser, com o meu verdadeiro eu. É lá que consigo deixar o mal que trago do Mundo e é lá que os meus fantasmas perecem sob o meu olhar impávido e sereno…

Eu sou a Sabedoria…

Sei que sou, pois é nela que busco e encontro as respostas para o que preciso e até mesmo para aquilo que ainda nem sequer me perguntaram. É através dela que consigo decifrar os enigmas que surgem, vêm e vão frequentemente na minha vida. É com ela que me sinto confortável, são, seguro e estável. É nela que me satisfaço, que me transformo, me fascino e me completo…

Eu sou Imortal…

Sei que sou, pois a vida não acaba aqui, pois há mais extensões de vida para além desta dimensão, para além daquilo que alguém um dia nos quis impor e impingir. E busco a imortalidade nos pormenores terrenos e terrestres, pois só estes me poderão ajudar a ser aquilo que sou na minha plenitude. Busco a imortalidade não para ser imortal, mas sim por não querer ser mortal. Busco a imortalidade não para ter reconhecimento, mas sim para alcançar conhecimento. Busco a imortalidade não como um fim, mas sim como um meio, o qual me levará as primórdios de tudo quanto desejo…

Eu sou Eu…

Sei que sou, pois já pude me reconhecer em mim mesmo, pois já sei me encontrar em mim mesmo, independentemente de me ter perdido ou não. Já sei que ser assim faz parte da minha essência, faz parte do meu “show”…

Eu sou o Sol, a Sabedoria, sou Imortal…e também continuo a ser Eu…

Prosseguirei a minha viagem nas asas que me trouxeram até aqui…as mesmas que agora preparam-se para daqui me levar…rumo ao Sol…rumo à sabedoria…rumo à imortalidade…

Thursday, March 26, 2009

Será sempre um olhar...


Ontem, graças a um amigo meu, fui cantar uma música que não constava do meu programa para a noite…

Por amizade e também por uma questão de boa educação, acedi ao convite do Pablo e acabei por cantar a música que hoje vos trago…

Estranhamente ou não, foi o meu ponto alto em termos musicais, numa noite recheada de “ferros” musicais (ai ai, Carla, que filme, lol). A par da música com que iniciei o karaoke, a versão dos Boyzone da música Words, o música que se segue foi interpretada de forma bastante…intensa, digamos…

Palavras para quê?

Será sempre um olhar, de Pedro Miguéis…

PS- obrigado Pablo ;)

A Alquimia de Midas...


Midas…Alquimista…

Ultimamente tenho sido baptizado de forma algo suis generis pelos meus amigos. A razão para tais “baptismos” é simples: a vida!

A vida continua a pôr-me à prova. E cada vez mais…

Porém neste momento as provas são diferentes, bastante do que andava habituado. Há muito que não passava por nada assim. Há muito mesmo…E pela reacção de alguns amigos mais chegados, creio que a situação é deveras inusitada, ainda que seja divertida também, já que todos nós temos conseguido passar por momentos de muito boa disposição graças a tudo o que se tem passado à minha volta…

Mas não, não sou Midas…nem tão-pouco Alquimista…

Sou apenas eu. Laurindo para uns, Filho para outros, LF para mais uns quantos, Lau para uma pequena percentagem…É quase como ter alter-egos em várias perspectivas e dimensões…

No fundo, faz parte da minha essência, da minha vida, do jogo a que me habituei a jogar desde cedo…

Ultimamente tenho sido “baptizado” por alguns amigos meus…

Há dias em que sou Midas. Outros há em que sou Alquimista…

Chegará o dia em que serei apenas eu…

Espero eu…

Tuesday, March 24, 2009

Olhares que falam...


Quando dois olhares se cruzam, ainda que por meros e breves segundos, o mundo pára…

Para alguns estas palavras podem parecer desprovidas de sentido, mas esses estão errados. Há, de facto, momentos em que dois olhares se cruzam e tudo parece ficar suspenso, parado, como se o filme da nossa vida ficasse momentaneamente “pausado”…

Tem-me acontecido isso ultimamente…Custa-me notar aquele olhar, custa-me senti-lo a seguir-me, custa-se saber lê-lo mesmo sem o ver, custa-me perceber o que ele diz…Custa ainda mais quando me distraio e me deixo levar por ele…

Diz tanto esse olhar…talvez mais do que eu desejasse neste momento, ainda que deseje o que ele me diz e demonstra…

Há olhares assim…olhares que escolhem a altura certa e o momento exacto para dizer o que a boca não consegue, mas que a alma não esconde…

Que falem os olhos então…

Noites...


Ontem vivi mais uma noite memorável, daquelas que dão vontade de nunca ser esquecidas. Não foi daquelas noites mágicas nem tão-pouco daquelas em que o Universo nos surpreende (seja de que maneira for), mas foi uma noite suis generis…

Há muito que não vivenciava algo do género. Parece que há coisas que começam a estar na moda novamente. Como diriam duas amigas minhas “…nunca vi nada assim em todos os meus anos de vida…”…

A mim dá-me vontade de rir. Apenas e só. Não é que esteja habituado ao que vi e vivi, mas também não me sinto desconfortável com tais situações nem posso dizer que não aprecio…

No entanto, e aí sim tenho que concordar com as minhas amigas, ontem as coisas estavam ligeiramente descontroladas. Não da minha parte, isso não. Não me permito tais falhas nem posso deixar que tais acontecimentos interfiram com aquilo que já delineei para a minha vida futura…

E ainda que uma delas (das minhas amigas) tenha sugerido que eu devesse aproveitar as ondas e deixar-me levar por elas a ver no que dava, este surfista preferiu ficar em terra desta vez. Pelo menos para já…

Até porque o nascer do Sol já estava à espreita e com ele o brilho que tanto me fascina, o calor que tanto me delicia e a aura mágica que tanta esperança me dá. Esperança de ter agido correctamente ao abdicar do que abdiquei. Esperança de que haverão mais noites como a noite passada. Esperança de que eu continuo a ser mais eu, independentemente de tudo e de todos. Esperança de que posso lutar contra o Universo…e vencê-lo…

Ontem vivi mais uma noite memorável. Obrigado Pai…Que venham mais noites destas…e que eu possa continuar a ser paciente e apreciar mais e mais nasceres do Sol…à beira-mar…sentado…em paz…daquela forma tão especial que sempre desejei e que estive quase a partilhar um dia…

Sunday, March 22, 2009

Foste Tu...


Foste tu…

E (para já, ainda) continuas a ser…

Mistérios...


O Universo tem os seus mistérios. O Amor tem os seus mistérios. A Vida em si tem os seus mistérios. Tudo na vida “esconde-se” e explica-se através de mistérios. E seja em que área for, os mistérios fazem questão de deixar a sua marca, de mostrar que são eles que determinam as rotas, os rumos e os destinos de tudo o que acontece…

Ultimamente tenho observado mais atentamente o que se passa à minha volta. Pessoas revelam-se como estava à espera, outras nem por isso, situações dão voltas de 90º ou 180º graus, tudo parece estar a ser baralhado para que depois se possa voltar a dar…

A cada mistério, a cada enigma, o meu ser expande-se. Como se a percepção do real e do “surreal”, ou tentativa de, me ajudasse a chegar mais alto, mais longe. Como se me guiasse e me elevasse a um patamar até agora por mim desconhecido, mas que desde sempre habitou em mim…

É assim que vou acendendo à minha sabedoria, é assim que vou (re)descobrindo em mim as pistas, os mapas e os trilhos que me podem levar ao meu destino final, o único que interessa, o único que faz sentido…

As mossas que a vida provoca em mim, juntamente com todos os seus mistérios, continuam a fazer das suas. São os “ferros” que a vida me manda, como costumo dizer ultimamente. “Ferros” de diversos tamanhos e feitios, com diversas funcionalidades, mas com o mesmo intuito: ferir e marcar…

Cada vez mais assim é. Cada vez mais há mistérios que se assumem como inimigos do que quero e pretendo ser, do que quero e pretendo alcançar. Podem me atrasar, mas não me farão desviar do meu caminho. A meta já está estabelecida e contra tudo e contra todos irei lutar…

Lutar pelo que é meu, lutar pelo que me pertence, lutar pelo que me está destinado. Não é de hoje este cenário. Faz parte. Da vida e de mim. Faz parte de tudo o que sempre vi e vivi…

E hoje, precisamente depois de uma das noites mais “férreas” da minha existência, eis que me atrevo a querer levantar, eis que me atrevo a querer dar (ainda mais) o peito às balas…

Dizem os sábios que apenas na Guerra e no Amor vale tudo…Se me permitem, acrescentarei mais um campo em que tudo vale – a Vida…

Eis mais um mistério que encerro em mim mesmo. O porquê deste atrevimento, o porquê desta certeza inabalável sobre o único caminho a seguir…

Continuo na fossa, as trevas ainda me circundam e o Mal continua a fazer das suas. Mas Deus está comigo e contra Deus ninguém pode. Deus está comigo e contra mim ninguém pode…

O Universo, o Amor, a Vida, tudo tem os seus mistérios…

Pois bem…também eu…também eu…

Thursday, March 19, 2009

???


“Um dia serás o pai dos meus filhos…
Um dia irei casar contigo…
Um dia teremos uma casa decorada a branco, preto e vermelho…
Um dia farás o teu rasganço e eu vou estar lá para ajudar…
Um dia iremos ao Brasil…
Um dia olharemos para trás e veremos que chegamos longe…

Amo-te…
Gosto de ti desde aqui até à Lua…
Adoro-te muito…
O que sinto por ti é tão grande que nem imaginas…
Faço tudo por ti…
Vou fazer tudo por nós…
Gosto mais de ti do que dele…
É contigo que estou e que quero ficar…
És o melhor namorado do mundo…
És a pessoa mais importante para mim neste mundo…
Nunca faria nada para te magoar…
Fazes-me sentir que o mundo é perfeito…
Nunca fui tão feliz como sou agora…”

…………………..

Para onde foi tudo isto? E isto é o mínimo que se disse…

Qual a razão de ser destas palavras?

Terão sido meras palavras? Ou haverá algo de verdadeiro em tudo isto?

E passados oito dias nada sei sobre o que levou a este fim abrupto…

Alguém me explica?

Uma letra perfeita...


“…sei que não sei, às vezes entender o teu olhar…”

É o que me apetece dizer…

Cada vez mais percebo menos. Cada vez mais nada disto faz sentido. Cada vez mais tudo parece o que não é e tudo é o que não parece…

A verdade racional das coisas, a coerência nua e crua dos factos, a lógica de tudo o que foi e deixou de ser...já não sei o que pensar…

Olha para mim e deixa-me sentir o que senti…mas viro as costas e age como age…

Há algo perturbador em tudo isto…algo que não encaixa…

E a cada centímetro que avanço, o coração recua metros…como se a jornada ainda estivesse longe do seu fim…

Não sei se sei entender o teu olhar…mas sei que sei entender muito mais do que gostarias…mais ainda do que a pessoa que supostamente irá suprir a minha ausência…

“…mas quero-te bem…encosta-te a mim…”

* toda a letra desta música é perfeita…ouve e apercebe-te disso...

Wednesday, March 18, 2009

Ainda estás...


O curioso, no meio de tudo isto, é que ainda te trago em mim…

Aqui…

Momento da Verdade...


À procura da verdade…

É assim que me encontro neste momento. Ando à procura de uma verdade que seja reveladora, de uma verdade que seja libertadora e que me possa permitir seguir o meu caminho…

Não sei se mais alguém já o fez ou não e, sinceramente, não é assim tão relevante (ainda que ajude), mas eu preciso de seguir o meu rumo, de continuar o meu percurso e de concluir a minha missão…

Já sei como me apanham e como me apanharam. Mas também sei, ou pelo menos sinto, que não detêm todo o conhecimento nem todo o poder. Eu também posso, eu também quero e eu também mando…

E eu posso querer a verdade. Eu quero a verdade. E hei-de mandar, de demanda em demanda, até ao momento final…

O meu momento final, neste capítulo em particular, tem que acontecer. Não posso passar mais tempo nesta incerteza devoradora de sonos e sonhos. Não posso continuar a navegar em alto mar utilizando apenas e só o meu corpo. Não posso penetrar nas profundezas da alma do mundo se mantiver as minhas amarras a esta terra que outrora foi tão bela, mas que hoje parece-me tão deserta, estéril e sem graça…

Mereço esta verdade. A verdadeira, mesmo. A única capaz de me salvar e de me ajudar a salvar os outros…

Por isso preparem-se…pois o momento da verdade está próximo…

E depois dele nada mais será como antes…

Tuesday, March 17, 2009

Seria...


De facto, hoje seria uma data super especial se…

Mas não é…

Pelo menos, não da forma como eu mais desejava…

No entanto, creio que (ainda) vale a pena esta lembrança, este recordar…

Monday, March 16, 2009

(Can't) Breathe Easy


(…)

I... can't breathe easy

Can't sleep at night

Till you're by my side

No I... can't breathe easy

I can't dream yet another dream

Without you lying next to me

There's no air

(…)

Out of my mind

Nothing makes sense anymore

I want you back in my life

That's all I'm breathing for

Ooooooohhhhh -- tell me why

Oh won't you tell me why

I can't dream yet another dream

Without you lying next to me

There's no air

I... can't breathe easy

Can't sleep at night

Till you're by my side

Coz i can't breathe easy

I can't dream yet another dream

Without you lying next to me

There's no air

There's no air.

Missing you...


Tenho saudades…

Saudades de te ver,
Saudades de ficar parado a te admirar,
Saudades de te tocar,
Saudades de te abraçar,
Saudades de te beijar,
Saudades do calor do teu corpo junto ao meu,
Saudades do teu olhar doce,
Saudades do teu sorriso meigo,
Saudades do toque da tua mão,
Saudades do teu cheiro,
Saudades dos teus mimos,
Saudades das nossas brincadeiras,
Saudades dos nossos momentos,
Saudades da nossa cumplicidade,
Saudades da nossa magia,
Saudades daquela sensação de já nos conhecermos há anos,
Saudades de passear de mão dada contigo,
Saudades de sair contigo,
Saudades de dançar contigo,
Saudades das idas ao Psicológico ou à Mimosa,
Saudades de te ter na minha cama,
Saudades de adormecer contigo,
Saudades de acordar contigo a meu lado,
Saudades de te ver preguiçosa,
Saudades de te ver a dormir profundamente,
Saudades de me pedires para te abraçar antes de dormires,
Saudades de te aconchegar,
Saudades de ver aqueles programas pela madrugada fora contigo,
Saudades de partilhar morangos ou gelado a ver TV,
Saudades das tuas palavras,
Saudades dos teus gestos,
Saudades de fazer amor contigo,
Saudades das noites tórridas de paixão,
Saudades daqueles nossos impulsos e instintos momentâneos,
Saudades das nossas maluquices,
Saudades das nossas matreirices,
Saudades de cantar para ti e saber que me observavas,
Saudades dos nossos sonhos,
Saudades dos nossos planos,
Saudades de te ouvir dizer Amo-te,
Saudades de te ouvir dizer que serei o pai dos teus filhos,
Saudades do nosso namoro,
Saudades do nosso amor…

Tenho saudades…

De tanta coisa…mas essencialmente, tenho saudades tuas…

E queria que o soubesses…

Verdade...


Quero que saibas que não te guardo rancor, que não te desejo mal, que não te quero a sofrer. E ainda que esteja magoado, ainda que não perceba certas coisas, ainda que sinta o que estou a sentir, não te guardo rancor…

Porque o mesmo coração que chora por ti sabe que, se sorriu ultimamente, foi graças a ti. Porque a mesma alma que se sente desamparada sabe que, ultimamente, esteve amparada por ti. Porque o mesmo corpo que sente falta do teu calor, se o teve ultimamente, foi graças a ti. Porque o mesmo ser que hoje sente saudades tuas, até teres chegado não sentia saudades de ninguém. Porque o mesmo ser que hoje te ama e está apaixonado por ti, e esta é a mais pura das verdades, há muito que não o estava até teres aparecido…

Tudo isto poderia ser apenas e só palavras, mas acho que sabes que é mais do que isso…

Esta é a verdade. E a verdade liberta, ajuda, sara, cura…

Só te quero bem e feliz…Independentemente de como me esteja a sentir…

É assim que gosto de ti…muito…

Fica bem, Lua linda *

Sunday, March 15, 2009

Estar sem estar...


Esta madrugada aconteceu algo curioso…

Uma vez mais não tive sono e depois de passar algum tempo a navegar na Internet, dei por mim a ligar a TV, a dirigir-me até a cozinha e a trazer uma taça de gelado de chocolate para o quarto…

Nada de mais…aparentemente…Nada de mais, se não me tivesse dado conta do cenário que entretanto se montara: na bandeja que trouxera o gelado haviam 2 guardanapos, 2 colheres…e a TV estava sintonizada no People & Arts, o qual transmitia o programa “Extreme Make Over”…

Para muitos isto não diz nada. Aliás, só eu e outra pessoa poderemos perceber este cenário…O hábito, os últimos tempos passados juntos, tudo isso voltou à minha mente...

E de repente sorri. Sorri porque senti que estavas ali comigo, a partilhar o gelado e a tecer comentários sobre a remodelação, a decoração e o acabamento da casa. Como se tudo se mantivesse igual, como se nada tivesse mudado…

Foi então que deixei de sorrir. O sal que me chegava aos lábios era familiar. As lágrimas surgiram na boca que ainda há instantes sorria…

Guardei o gelado, arrumei tudo e voltei a deitar-me. Procurei adormecer, mas já não consegui. A tua presença era notória e só queria manter-te ali, no mesmo lado da cama, a olhar para mim e a trocar olhares como sempre fizemos…

Não consegui dormir…mas ao menos sei que estiveste ali…

E de novo o sorriso surgiu, desta vez em substituição das lágrimas…

Músicas...


Hoje, a muito custo e tendo que ser o maior actor do mundo, resolvi sair um pouco. Como não sabia muito bem o que fazer, resolvi ir cantar. Cantar até que a voz me doesse, era esse o meu objectivo…

Custou-me muito aparecer em público. As pessoas perguntaram se estava bem, eu respondi que sim, fiz-me de forte, mas as músicas que cantei demonstraram bem o que me vai na alma…

Foi uma espécie de terapia. De mim para mim mesmo. Não sei se foi bem de choque, mas foi um desafio que tive de impor a mim mesmo. Precisava de me testar a este ponto…

Cantei cinco músicas, cada uma delas com o seu significado e a sua pretensão, mas todas elas com uma só pessoa no pensamento: a minha Lua…

Foi em ti que pensei em cada uma das músicas. Só em ti…

Foi nela que a minha alma e o meu coração encontraram alguma paz de todas as vezes que subi ao palco e me deixei guiar pelo que sentia…

A lista das músicas segue mais abaixo, bem como os links para as mesmas…

1ª Prometido é Devido – Rui Veloso (
http://www.youtube.com/watch?v=BAFAlAEhuV8 )

2ª Melancholic Ballad – Fingertips (
http://www.youtube.com/watch’v=AdOOUlHjXzA )

3ª Volta p’ra Mim – Roupa Nova (
http://www.youtube.com/watch?v=10Eebgc2ARM9 )

4ª Porquê – Anjos (
http://www.youtube.com/watch?v=wxeLYcepB9c )

5ª The Pieces Don’t Fit Anymore – James Morrison (
http://www.youtube.com/watch?v=bdx8QKseaV4 )

De todas, apenas a quinta escolha foi duvidosa, pois tinha outras em mente. Mas pediram-me para cantar a referida música (alguém que se encontra numa situação semelhante) e eu lá acedi…

Depois de tudo isto, o regresso a casa…

Sempre com a Lua no pensamento…

Still...


Já se passaram mais de 24 horas e até agora nada…

Nada de conversa, nem sequer uma ideia de quando vá ser ou surgir…

Apenas meia dúzia de mensagens, algumas delas a perguntar pelos meus e não por mim. Apesar de tudo, aceito e agradeço a preocupação. É sinal que não me enganei em relação a ela e que continuo a conhecê-la…

No entanto, aqui estou eu…só no meu quarto, sem sono, sem vontade de fazer nada, sentindo-me vazio, sem interior para além daquele que me dói, daquele que não ouso classificar ou qualificar por estar num estado tal que nem eu consigo reconhecer ou decifrar…

Apetece-me apenas escrever, mas até disso tenho medo. Não quero nem posso revelar o meu interior agora. Ainda é cedo e poderei me magoar ainda mais…

Seja como for, e até que a conversa surja, há uma certeza bem patente em mim…

I still love her…and I miss her a lot…

Saturday, March 14, 2009

Don't say that it's over...

...


Mais uma vez a vida faz das suas…

Estava eu a voltar a acreditar no Amor, a voltar acreditar que poderia ser feliz novamente, e eis que a pessoa que amo, a pessoa que me tem apoiado nestes últimos tempos de forma incondicional e tem sido a única razão pela qual luto por um futuro melhor me diz que quer dar um tempo, que precisa de perceber o que quer…

De um momento para o outro o mundo desabou. Estou há horas trancado no meu quarto, procurando saber o que vou saber daqui a umas quantas horas quando formos falar, e a cada segundo que passa a dor é maior…

Todas as palavras, todos os gestos, todos os momentos passados juntos assolam-me e fazem com que este fim tenha ainda menos sentido. Ainda nem se passou um mês e já surgem dúvidas. Como é possível? Porque não surgiram antes de termos começado? Porque não se pediu um tempo antes de termos começado?

Mas não, não se pediu. E entretanto ouvi dela o que sempre desejei…Ela disse que me amava, ela disse que queria ter filhos meus, ela disse que queria casar comigo, ela disse que eu era a pessoa mais importante na vida dela…

Para onde foi tudo isso? Para onde foram todos os bons momentos, que foram tantos, já que só discutimos duas vezes durante este tempo. Para onde foi o amor?

As lágrimas não param de jorrar de dentro de mim. Choro pela minha mãe que tanta falta me faz e que hoje seria a única pessoa capaz de me acalmar, de me compreender e de me sossegar o espírito. Choro pela namorada que ainda ontem me amava e hoje pede tempo para pensar. Choro porque uma vez mais arrisco numa pessoa que é fantástica, que tem tudo o que sempre desejei, mas que me deixa neste estado…

Deus, sei que me estás a ver e a ouvir. Porquê isto? Porquê mais uma queda, mais uma desilusão? Porquê mais uma perda?

Tudo o que fiz por ela foi com a melhor das intenções. Nunca a reprimi, nunca a restringi, apenas tentei ajudá-la a crescer. E algo devo ter feito bem, pois ela dizia que eu era o melhor namorado do mundo…

Tantos planos, tantas coisas, tantos momentos…e agora estou só…e só vou continuar…

No fundo, queria que tudo isto não passasse de um pesadelo…

Thursday, March 12, 2009

Não posso ter medo de amar...


Palavras para quê?

Quero sorrir...


Quero sorrir…Sorrir espontaneamente, sorrir de forma pueril, sorrir com a alma e com o coração. Quero sorrir com a mesma magia e com o mesmo encanto que vejo no teu sorriso, “naquele” sorriso que tão bem me faz e que tanta alegria me traz…

Quero sorrir a cada segundo em que estou contigo, mas quero sorrir ainda mais quando não estiver, pois é sinal que te trarei bem junto a mim, bem dentro do meu peito…

Quero sorrir a cada dia que passamos lado a lado, a cada obstáculo ultrapassado, a cada barreira suplantada. Quero sorrir por saber que te sentes bem, que és feliz e que te sentes amada…

Quero sorrir sem medo de perder o sorriso. Quero sorrir esquecendo este medo de que um dia me faltará o que neste momento mais preciso. Quero sorrir sabendo que a fonte desse sorriso é eterna e que nada nem ninguém poderá intentar contra ela…

Quero sorrir…porque mereces que te retribua os imensos e magníficos sorrisos com que já me presenteaste…

Quero sorrir…espero conseguir vir a aprender…

Wednesday, March 11, 2009

Palavras, sentimentos...


Sei que pode acontecer,
Mas não quero deixar de ter o teu sorriso,
Nem o doce da tua boca,
Nem o calor do teu corpo,
Nem a doçura do teu olhar…

Sei que pode acontecer,
Mas não quero deixar de acordar ao teu lado,
Nem de adormecer abraçado a ti,
Nem de poder crescer contigo
Ou concretizar todos os nossos planos…

Sei que pode acontecer,
Mas não quero deixar de lutar,
Ainda que necessite de mais qualquer coisa,
De algo mais que me faça sentir que estou a sentir bem…

Sei que pode acontecer,
Mas nunca tudo foi tão perfeito e tão difícil ao mesmo tempo,
Nem tão belo e tão complicado,
Nem tão pacífico e tão beligerante,
Nem tão racional e tão insano…

Sei que pode acontecer,
Mas antes que aconteça, e porque não sei o dia de amanhã,
Deixa-me que te diga que estou apaixonado por ti,
Que só me imagino contigo e que só te quero a ti,
Que é a ti que eu amo…

Sei que pode acontecer,
Por isso quero apostar em nós…
Porque também pode acontecer a nossa Felicidade,
Também pode acontecer o nosso Amor…

* Escrito há vários anos, mas cada vez mais actual...

Tuesday, March 10, 2009

Triste...


Estou triste. Sinto-me algo incapaz e impotente para travar esta crescente onda de tristeza que me invade o peito, que me aperta o coração…

Queria apenas poder fechar os olhos e deixar-me levar, seja para onde for, fosse para onde fosse, nem que fosse por meia eternidade, pois preciso de paz, preciso de tranquilidade à minha volta e à volta do que julgo ser bom para mim…

Será pedir muito? Será assim tão errado querer ter paz e tempo para tentar concretizar algo, para poder tentar ser feliz?

Preciso de apoio. Infelizmente preciso e neste momento preciso ainda mais do que ontem e quiçá ainda menos que amanhã…

Sempre fui um poço de confiança, uma força determinada, mas momentos há em que me deixo ir abaixo, em que cedo aos meus mais estranhos e estúpidos medos. Tenho procurado viver a minha vida intensamente. Tenho amigos que acreditam que vivo em demasia as coisas, mas não sei ser de outra maneira…

Não sei não encarar as coisas sem ser através de extremos. Para mim não pode haver meio-termo. Ou tudo ou nada. Sempre assim foi, sempre assim fui. Não há como ser de outra forma. Daí me custar que não me entendam e que não percebam que só assim se pode chegar a algum lado, só assim se pode lutar contra tudo e contra todos…

Sei que não estou a pedir muito…

Sei…

Hoje estou triste. Tristemente triste…

Friday, March 06, 2009

Saudades, Mãe...


Continua lá. Continua Aqui. O vazio surgido há oito dias mantém-se. Por mais que tente esconder, por mais que o tente negar, este vazio consome-me. Lentamente, mas consome-me…

Não sei qual a melhor forma de encarar isto. Tenho tentado preencher este vazio com novas experiências, com novos dados, com novas sensações. Mas ainda assim sinto-o, ainda assim sinto este vazio…

Hoje apetece-me tudo menos estar rodeado de gente. Talvez ainda aceitasse a companhia do meu pai, do meu irmão, da Diana ou de um ou outro amigo mais chegado. Talvez…mas só por serem o que são e pelo que representam para mim…

No entanto, aqui estou, em pleno karaoke, a lutar desesperadamente para não me desfazer em lágrimas, para não demonstrar o que me vai na alma. E ninguém, pelo menos até agora, se apercebeu do meu estado de espírito…

Culpa minha, que me habituei a ser camaleão e agora sei e consigo camuflar as minhas emoções…

Mas dói. Dói imensamente recusar os longos e conhecidos braços da escuridão, o conforto do regaço da tristeza a que, ao longo da vida, me fui habituando. Dói ter que lutar por ser mais, dói ter que fingir que tudo até está a caminhar lentamente quando eu próprio ainda me sinto preso aos dias em que a minha mãe me ouvia, aos momentos em que, estando eu desesperado, ela me afagava os cabelos e isso bastava para me acalmar, às alturas em que só ela conseguia apaziguar a minha alma…

Mãe, sinto muito a tua falta. Tanto que nem sei o que fazer. Tanto que nem sei como proceder, como agir, como pensar, como actuar, como sentir…

Passaram-se apenas oito dias, mas a dor, a mágoa, a tristeza, é a mesma…

Estejas onde estiveres, quero apenas que o saibas…

Tenho saudades, Mãe…

PS – texto escrito na madrugada de 4ª para 5ª feira…
PS 2 – encerrei o karaoke com o Porquê (Anjos) …

Monday, March 02, 2009

Vidas...


Um dia a vida prega-nos uma partida, retira-nos o tapete debaixo dos pés a uma velocidade tal que só damos pela sua falta quando o traumatismo provocado pela queda é já por demais evidente e notório…

Nessa altura perdemos a noção das coisas. Ficamos desnorteados, paralisados pelo medo, petrificados em certos casos. Nada parece fazer sentido, nada parece ter lógica. Tudo se torna escuro, tudo se torna nefasto. O mundo morre mesmo havendo vida. A própria vida deixa de fazer sentido…

Passam os segundos, que se assemelham a semanas inteiras, e a sensação de imenso vazio e eterna saudade aumenta, expande-se, ganha asas e voa em direcção a todos os cantos e recantos por onde possa passar a nossa mente. O repouso é invadido e assolado por todo o tipo de memórias, sentimentos, recordações e sensações que se possam imaginar. O coração aperta, muito, demasiado, ao ponto de parecer não ser mais capaz de bombear sangue para o resto do corpo de modo a que se possa viver. O oxigénio como que se torna rarefeito, escasseia e sufoca através da sua inexistência. É tudo tão difícil…

Já não queremos a luz, já não queremos o Sol, já não queremos nada mais para além do isolamento, do auto-ostracismo, da falsa ilusão de que sozinho se está melhor, mais capaz e mais disposto a encarar o verdade nua e crua, tal e qual ela é…

Um dia a vida transforma-se. Ao perdermos a peça central da engrenagem sobre a qual sempre nos apoiamos, notamos quão frágil é a nossa posição nessa mesma engrenagem, o quão enganados estamos enganados sobre nós próprios…

E de repente, quase tão depressa quanto a queda que nos levou ao abismo, sentimos uma pontada no coração, na alma. Sentimos um ligeiro e ténue pulsar que nos leva a crer que estamos vivos, que ainda temos direito a mais uma oportunidade, a mais uma chance na mesma vida que amaldiçoamos minutos, dias, semanas antes…

É estranha esta situação. Por vezes julgo que é cruel sentirmos tudo isto. Não sei, mas é mesmo assim que tem que ser, certo? Faz parte. Da vida, do processo de crescimento e amadurecimento. Faz parte da própria vida em si…

Da própria vida…a mesma que me magoa é a mesma que bafeja. Se de um lado tira o que tenho de mais precioso, do outro oferece-me a possibilidade de poder vir a ter algo de valor semelhante, ainda que em hemisférios completamente diferentes. Penso que são coisas da vida…

Então um dia somos surpreendidos. Um dia, do fundo do poço onde nos encontramos, submersos numa miséria imensurável, abafados pelos gritos mudos que nos irrompem da alma e nos rasgam o peito, um dia recebemos um sinal. Pode ser uma pedra que cai da beira do poço, pode ser um ramo de árvore trazido pelo vento, pode ser um animal que acidentalmente cai no mesmo poço em que nos encontramos…Pode ser também uma luz…

A primeira reacção é ficarmos amedrontados. Porque a luz cega, porque não queremos luz num mundo que acaba de perder a sua maior, mais cintilante e mais brilhante estrela. Porque não pode haver luz no fundo do poço…
Porém a luz mantém-se, pernoita ao nosso lado, amanhece ao nosso lado, tudo faz para não deixar que escavemos ainda mais o buraco em que nos encontramos. E ao longo de 24 horas, a luz dialoga, procura saber, indaga, pergunta, contacta, toca, faz questão de que haja contacto. Não porque necessite, mas para que sintamos o toque, para que saibamos que estamos vivos, que ainda temos sensibilidade ao toque mesmo depois de termos sentido o coração morrer e apodrecer lentamente…

Do nada habituamo-nos a essa luz, começamos a gostar e a usufruir da sua companhia. Ao ponto de ela se tornar indispensável, de ela se tornar a única tábua de salvação para quem já em nada, ou quase nada, acredita…

Passam os dias, passam as horas, contam-se os minutos e suspira-se por mais e mais segundos. Passamos a não imaginar a nossa vivência sem essa luz, sem esse apoio, sem essa aura mágica e eterna. É por isso que sentimos necessidade de lhe dar contornos, de lhe dar um rosto, uma voz, um olhar, um toque…

A luz passa a ter um aspecto humano. Faz parte da nossa necessidade, ainda que eventualmente secreta, de personalizar o que não entendemos, o que desconhecemos. Aí está…depois juntamos a esse ser que idealizamos a possível capacidade de vir a sentir, de vir a partilhar o que sentimos, vemos, desejamos, queremos e aspiramos…

Pouco tempo depois já não há apenas a luz. Há mais, muito mais...

Hoje sei disso porque esta situação aconteceu comigo. Eu vivi o que descrevo umas quantas linhas atrás. Eu sei que o vivi. E hoje, mais do que nunca, sei que a vida é apenas mais uma passagem, apenas mais uma ponte que uns quantos atravessam para outro lado, seja ele qual for…

Eu acredito nisso, tal como acredito que Deus me irá dar a oportunidade de comprovar as minhas teorias e de vivenciar as minhas pretensões…

Hoje, mais do que nunca, sei que estou a tentar lutar. A lutar para sair do poço, para poder vir à tona e respirar. Podem considerar que sou um ser muito forte, já que não choro nem demonstro certos sentimentos. Pois desenganem-se…

A minha força reside na força dos que me apoiam, dos que me rodeiam e me querem bem. E neste momento a minha força advém essencialmente de quem acaba de me deixar, ainda que apenas em corpo, já que o seu espírito permanece comigo…

Além disso, tenho comigo uma luz, um ser personalizado e idealizado por mim, alguém que não me deixa ir (ainda) mais ao fundo, alguém que se diz disposto a fazer tudo por mim…

Talvez tenhas mesmo razão…talvez a minha mãe estivesse mesmo à espera de que isto acontecesse. E se assim foi, é porque deves mesmo ser um anjo, uma luz que veio na altura certa, no momento exacto…

Um dia, mesmo das profundezas do nosso abismo, Deus se lembra de nós. E nós, porque devemos isso a Ele, devemos apenas retribuir…

Um dia, alguém também se lembra de nós e nos faz sentir bafejados pela sorte, fazendo-nos sentir que o mundo é, de facto, perfeito. E, sinceramente, dentro de toda a imperfeição possível, acho que desta vez posso vir a construir um mundo perfeito…

Obrigado Di…

Sunday, March 01, 2009

Until some day...


This isn’t goodbye…No, it’s not…

‘Cause I know we’ll meet again, ‘cause I know you’ll never leave me alone, all by myself, ‘cause I can feel your presence here, all the time with me…

So, this isn’t goodbye…not at all…

And until then, I’ll be honouring you…

Just want you to know that I’ll always love you…and I’m gonna miss you forever…

Your son,

LF

Custa tanto...


Há coisas curiosas na vida. Uma delas é a aparente capacidade que temos de antever ou antecipar certos e determinados acontecimentos…

Escrevi este texto na passada 4ª feira, poucas horas antes de ter sido atingido por um dos golpes mais duros da minha vida…

Para quem me conhece, este texto faz todo o sentido:

“Custa tanto…ter que encarar o presente sabendo que o futuro se espelha nele…ter que dar o peito às balas quando já não há milímetro que não tenha sido atingido…ter que buscar forças quando o corpo já só pede descanso…

Custa tanto…ter que ser escudo de tudo e não ser capaz de ser o seu próprio…ter que chorar lágrimas de sangue e sangrar lágrimas de água e sal, mas no maior dos silêncios, no maior dos segredos…

Custa tanto…ter que fechar os olhos e confrontar o que não quero encarar de olhos abertos…ter que ter ainda mais fé, ainda mais esperança quando já ninguém acredita…ter que sorrir sabendo que se tem a alma rasgada e dilacerada por sentimentos indescritíveis e impossíveis de qualificar…

Custa tanto…mais ainda do que admitir que custa tanto…”

Parece que eu já sabia…