Thursday, October 30, 2008

Come Undone...

E eis que já escolhi a música em inglês para cantar no concurso de karaoke em que vou participar…

Após alguns dias de indecisão, após várias músicas ensaiadas (em pleno karaoke) e depois de muito pensar, posso dizer que já há fumo branco =)

Ontem, e após alguma insistência por parte de algumas pessoas, lá aceitei cantar, pela primeira vez, uma música que muito me diz e com a qual desde há muito me identifico. A performance correu bem (pelo menos foi o que disseram os presentes) e o feeling que senti ao cantar esta música fez com que me decidisse por ela…

Como tal, aqui fica um vídeo deste sucesso do Mr. Enterteinament, Robbie Williams - Come Undone…

PS – quem sabe se, um dia, não serei como ele? LOL


À AEESEC...


Mais uma página da vida que se vira, que se encerra…Mais um ciclo que se fecha e aponta para o futuro…

Ontem, a nova AEESEC tomou posse. Ao fim de (quase) seis anos ininterruptos, eis que finda a minha ligação oficial àquela que se tornou a minha 2ª casa – a AEESEC…

Num momento como este seria crível expectar um texto hiper-sensível, ultra emocionado ou algo do género. Quiçá uma ode ou um tributo, mas não, não haverá nada disso. Não que não valesse a pena, não que não fosse um gesto bonito, mas sinceramente…não haverá nunca palavras para descrever o meu sentimento para com a AEESEC…

Foram anos extremamente gratificantes, períodos de tempo marcados por uma senda vitoriosa e marcante, ciclos cheios de muitos e bons momentos, levemente salpicados por alguns não tão bons, mas que nem por isso deixaram de ser importantes. Quanto mais não seja porque contribuíram para o meu crescimento enquanto Dirigente Associativo, enquanto aluno da ESEC, mas, e acima de tudo, enquanto ser humano…

Desta experiência levo recordações inapagáveis, momentos inesquecíveis e lembranças que durarão toda uma eternidade. Por mais que faça, por mais que diga, por mais que tente simplificar a minha passagem pela AE, tal nunca será possível, pois não sou assim tão bom escritor ao ponto de colocar em palavras tudo o que senti, vi, vivi e experienciei…

A todos os que me acompanharam ao longo deste percurso indescritível, o meu mais sincero e sentido obrigado. Obrigado por terem embarcado numa aventura em que muito poucos acreditavam, mas que muitos (muitos mesmo) souberam aceitar e reconhecer. Obrigado por terem acreditado em mim e naquilo que sempre defendi, fazendo vossas as minhas batalhas…

Mas obrigado, essencialmente, por terem, um dia, ouvido alguém dizer “Eu tenho um sonho…Ajudem-me a torná-lo realidade”…E graças a vós, ele foi mais do que realidade. Foi um Sonho, uma experiência inolvidável, e por isso, muito obrigado…

Mais uma página da vida que se vira, que se encerra…Mais um ciclo que se fecha e aponta para o futuro…Mais um sonho concretizado…Mais um sorriso na alma, na mente e no coração…

PS – espero que esta música possa, de alguma forma, homenagear todos aqueles que me deram a honra, o orgulho e a alegria de sonharem o mesmo sonho que eu…


Monday, October 27, 2008

Como tal, sigo...


Há madrugadas para além da noite, pedaços de tempo que se estendem qual passadeira para que eu possa vaguear errantemente à procura do que não sei, não quero ou não procuro identificar, como se tudo fizesse parte de um ciclo que insiste em ser circundante em si e de si mesmo…

Há dias para além da madrugada, corredores de tempo infinitos e infindáveis esculpidos nas indomáveis rochas de uma eternidade que se aspira, se admira e nos inspira na busca do Santo Graal que apelidamos de Felicidade, autênticos labirintos que se cruzam, se tornam convergentes e divergentes, côncavos e convexos, como se pudesse haver algo de matemático ou geométrico naquilo que nos leva a, através de…

Há sombras que se escondem na luz, sábios pensamentos disfarçados na penumbra do brilho existente por detrás de cada ideia, de cada sonho ou utopia, intimamente ligadas ao pensador que sem pensar continua a ser um ser pensante, de pensamentos possantes, incontáveis e incessantes, como se disso dependesse a sua existência, a sua identidade, a sua afirmação…

Mas onde houver sombras haverá sempre uma luz, por mais ténue, singela e pálida que seja, pois essa luz será sempre o garante de que tudo vale a pena, de que as batalhas são válidas, de que as buscas têm sentido e de que as descobertas são únicas, inimitáveis e eternas…

Tal como haverá sempre um amanhecer depois de um anoitecer, um raiar do Sol depois do retiro da Lua, um renascer depois de uma “morte” e até mesmo uma vida após a morte, visto ser esta vida uma peça inacabada, uma sinfonia demasiado incompleta e complexa, ávida de ser recriada, vivida e interpretada por todos aqueles que se julgam artistas, humildes servos de algo muito maior e muito além da nossa capacidade, da nossa racionalidade ou do nosso intelecto…

Algo que só se pode e deve aceitar de peito aberto, coração nas mãos e desprovido de pré-conceitos e preconceitos, para que a aprendizagem possa ser máxima, a aventura indescritível e o desfecho o mais imprevisível possível…

Encare-se então desafio…aceite-se então a hercúlea tarefa de alcançar os píncaros, de se tocar o céu e de se aproximar do Sol, mas sem asas, sem auxílio de máquinas ou outros artefactos que não sejam apenas a força de vencer, o desejo de triunfar e a vontade de ser feliz…

Há noite, há madrugada, há amanhecer, há dia, há luz, há sombras…Há vida…

Estou pronto…

Viver-se-á, portanto…À altura do desafio…À altura da própria vida…Quiçá à minha própria altura…

Sunday, October 26, 2008

More Than Words...


Curioso…

Após quase três anos de existência, após mais de 250 posts, depois de vários temas e de várias observações, eis que descubro algo: nunca mencionei a música que inspirou o nome deste blog…

É verdade…”More Than Words”, dos Extreme. Foi esta a música que deu origem ao nome que hoje ilustra o meu blog. Uma das mais belas músicas que conheço e também uma das músicas mais consenso gerou ou gere a nível mundial…

Lembrei-me disto devido a um episódio ocorrido na passada sexta-feira. Isto porque tive a oportunidade de actuar num karaoke, cantando esta música em dueto…E foi espectacular. O melhor dueto em que participei…

Como tal, e em homenagem à música que originou tudo isto, aqui fica um vídeo com a letra desta balada que marcou definitivamente a década de 90…

Enjoy…

PS – Uma última nota: com a Andreia é impossível um dueto não correr bem. Se algum dia tiverem a oportunidade de a conhecer, hão-de perceber;)

Um simples desejo...


Há muito que não dedico algum do meu tempo à escrita. Por mais que tente, por mais que queira, acabo sempre por me deparar com o cansaço e com alguma desilusão, impedindo-me, assim, de fazer uma das coisas que mais gosto: escrever…

Desde há muito que me tento concentrar num único objectivo: finalizar a licenciatura e embarcar em novas aventuras. Para já, só mesmo aventuras…Bem, isso fica para depois, mas de facto é para a conclusão do meu curso que tenho vivido ultimamente…

E embora as coisas não se avizinhem fáceis (nunca o foram ao longo destes anos), creio que, com a meta à vista, a tendência é haver cada vez mais dificuldades. Não se trata de pessimismo, de receio em relação ao fim de um ciclo nem nada do género. Trata-se, isso sim, de mais uma constatação, de mais um facto que não pode nem deve ser desmentido…

Tenho-me aplicado até…Para quem me conhece (e conhece o meu lado preguiçoso em relação aos estudos), há que dizer que esta é uma faceta um tanto ou quanto inesperada, mas lá vou tentando fazer algo, ler algo, estudar algo. Nem que seja em espanhol ou inglês…

O mais estranho é que, e já lá vão quase oito dias de estudo, pouco ou nada consegui reter. Não sei se terei ficado menos inteligente ou se simplesmente é o meu cartão de memória que já não consegue armazenar mais informação, mas sei tanto hoje como sabia…há oito dias…

Como é de calcular, estou deveras preocupado. E se a isto juntarmos as questões que há muito me acompanham e que muito me dificultam e condicionam o dia-a-dia (há coisas que parecem eternas…), pode-se concluir que o cenário não é dos melhores e que o mais provável é haver um desfecho…daqueles que não são felizes, digamos assim…

Enfim, hoje escrevo apenas e só para dizer que escrevi, para dar algum exercício à minha mente e às minhas mãos. Elas merecem e merecem que faça mais um ligeiro esforço rumo à pequena e ténue luz que vislumbro ao fundo do túnel…

Hoje o Sol raia lá fora. A brisa surge leve e sobranceira. Os pássaros povoam os céus e as árvores e cantam para que se saiba que eles estão lá. Tudo parece idílico…

Que o amanhã também o seja…

Friday, October 17, 2008

Karaoke...


Eis uma novidade…

A partir do próximo mês irá decorrer no Forever City um concurso de karaoke, no qual me inscrevi voluntariamente à força, se é que me percebem…Não estava muito convencido de que o devesse fazer, mas um bom poder de persuasão resolve quase tudo e neste caso resolveu mesmo…

Para o concurso, cada concorrente tem que escolher duas músicas, uma em português e outra numa língua estrangeira. Ora, se a música portuguesa foi fácil de escolher (só poderia ser uma, portanto, nada mais fácil), a música estrangeira está a ser um pouco mais difícil…

Não consigo mesmo decidir-me por uma que me agrade ou que me garanta uma actuação razoável, visto que não estou nisto do concurso para ganhar nada. Há lá, à vontade, seis ou sete candidatos muito sérios à vitória final, pelo que a minha participação está meramente ligada à paixão pela música e à vontade de passar um bom bocado…

No entanto, a escolha está complicada e, num acto raro e único, resolvi escrever sobre isto para ver se alguém me pode ajudar, dando a sua opinião…

Eu sei que deveria ser eu a fazê-lo, mas pode ser que com ajuda externa as coisas se tornem mais fáceis e eu chegue a algum lado. Até porque se demorar a escolher, corro o risco de ver a organização escolher uma música para mim e isso pode vir a ser demasiado mau =P

Enfim, se assim o entenderem, deixem as vossas sugestões e pode ser que me ajudem. E se mesmo assim não chegar a nenhuma conclusão, não há-de ser nada, e ao menos pude interagir um pouco convosco, o que é sempre bom…

Fiquem bem…

L.F.

Wednesday, October 15, 2008

Carpe Diem...


São doces os beijos, são loucos os desejos, são muitas as vontades e muito poucas as insanidades. Porque ser insano é não deixar-se levar, é não ceder ao impulso, ao momento, ao anseio, à excitação. Ser insano é querer deter toda uma explosão numa simples caixa de fósforos ou num simples saco de papel…

É claro que há riscos, que há perigos, que há sempre a possibilidade do desconhecido, do invisível, do passo em falso…mas e depois? Que há de errado nisso? Desde quando a vida é segura? Nem nas civilizações mais desenvolvidas os sentimentos e as sensações são seguras. Sabem porquê? Porque não há como “segurar” nada, não há companhias de seguros para affairs, one night stands e coisas do género, por exemplo…

Há apenas e só uma coisa: a vontade das pessoas. A liberdade de escolha. Ou se quisermos ser um pouco mais bíblicos e científicos: o livre arbítrio…

O resto? O resto é história, o resto são mitos ou são teorias mal formuladas, pior desenvolvidas e ainda mais porcamente sustentadas de quem nunca ousou sair do seu sofá, do seu divã ou do seu trono…

Por mim, esses podem continuar assim. Fazem bem…Que continuem a fazer de conta que vivem, que sabem e que são donos de um conhecimento que os legitima a serem os arautos de coisa nenhuma e os lordes de nenhures. Só aí é que poderão sentir-se seguros, pois na vida real, na selva quotidiana ou no meio da névoa que encobre as sombras nocturnas, aí nunca terão a mínima hipótese…

São doces os beijos, são loucos os desejos, são muitas as vontades e muito poucas as insanidades. Porque ser insano é descobrir que há mais para lá do horizonte e não querer ir mais além, é perceber que se tem asas e não desejar voar, é ser dono de uma fé imensa e inabalável e não querer acreditar…

Carpe diem…

Boémio...


Na Boémia…por vezes sinto que ainda vivo por lá, como se a história do mundo não tivesse avançado até este século XXI automatizado, mecanizado e massificado, em que ser romântico, lírico, utópico, sonhador e boémio passou a ser obsoleto…

Por vezes indago-me sobre como seria se ainda se respeitassem estes ideais, se ainda se respeitassem os que sonhavam ser boémios porque isso era o mesmo que ser nobre…mas de uma nobreza diferente, de uma nobreza distinta, justa e respeitadora dos seus. Uma nobreza que não distinguia sangue, status, crenças ou religiões. Uma nobreza que se fazia sentir na mais solitária das praças e na mais movimentada das multidões…

Era assim antigamente. Ser boémio, mais do que uma profissão, era uma arte. E os artistas, mesmo sendo em grande número, eram-no por vocação. Ninguém acordava e dizia “A partir de hoje serei boémio”. Não, isso não se processava assim…

O boémio nascia-o, mesmo que não o soubesse. Mas com o passar dos anos, e independentemente das suas raízes sócio-culturais, ele descobria-se em si próprio, ele desabrochava em si mesmo e despontava qual sol de primavera a derreter a leve geada que cai em algumas madrugadas. Assim “nasciam” os boémios…

Hoje lembrei-me deste assunto. O que não deixa de ser curioso e peculiar. Não porque o tema tenha surgido em conversa com amigos ou em café, mas sim porque surgiu num momento mais solitário, mais soturno, mais introspectivo…

Talvez haja aqui alguma nostalgia, alguma reminiscência mais profunda, logo, com mais capacidade para dar azo a…textos como este…

Enfim…acredito que me sentirei sempre na Boémia…Nem que seja por breves instantes, nem que seja por breves momentos…Faz parte de mim, está em mim e cada vez mais enraíza-se em mim…

Não em oporei a esta sensação…tal como não me opus a tantas outras no passado. Aguardarei, pacientemente, pela constatação final, pela revelação do real imaginário que há em mim…

Até porque…once a bohemian, always a bohemian…

Monday, October 13, 2008

Is war they want? So war they'll get...


It seems inevitable…

All of the sudden everyone wants a piece of me…and not in the good way, if you know what I mean…

I simply don’t understand why people insist in making it harder and harder to me. Is it pleasurable to them? Do they get satisfaction by making my life some kind of living hell? Especially those who’d been helped by me throughout these years…I don’t know…I really don’t know what happened…

But one thing is for sure: they’ll have to put up with me…until the end, ‘cause I won’t stand still and watch them play with my life...and it won’t go their way…You can count on that…

As Che Guevara used to say: I’d rather die on feet than live a whole life chained on my knees!

Until there…war is declared…and (hopefully) I shall be declared winner…

After all, life isn’t worth living without fight, is it?

* and I will finish this…

Tuesday, October 07, 2008

Devaneio da madrugada...


Vem madrugada!
Cumpre então o teu papel,
Faz de ti a bela amada,
Sê como a bela Rapunzel,

Mas não lances teus longos cabelos
Do abismo de uma janela,
Lança antes teus sonhos belos
Nos quais velejas qual barco a vela

E segue sem rumo, sem sina, sem norte,
Segue por mares revoltos de profundezas,
E não te inquietes nunca com a sorte,
Pois certamente ela reside nas incertezas

Da noite escura, soturna e sombria,
Da aurora que raia prestes a anunciar
A chegada de mais um novo dia,

Como se tudo fosse acabar
Quando os olhos meus abrisse, a luz já sorrisse
E se desse então o meu despertar…

Traços...


Em tudo isto há um padrão, uma forma de ser e estar, um sincronismo estranho e familiar ao mesmo tempo. Como se a mecânica das acções mais não fosse do que a espontaneidade de um sorriso, de um abraço, de uma lágrima…

É assim a minha vida, um misto claro e obscuro de avanços e recuos, uma aguarela monocromática desprovida de qualquer brilho ou até mesmo um quadro neo-realista pejado de traços existencialistas, românticos e liberais. É assim o dia-a-dia deste que escreve porque sente, porque vê, porque chora, porque ri, porque sim e porque não, porque se vê e se revê na escrita que escreve e, quiçá (e porventura), naquela escrita que, sem escrever, corre e discorre mais racionalmente que o pensamento de Descartes…

Numa altura em que ser ousado já deixou de ser ousadia e em que a verdadeira bênção é poder acordar para viver carpe diem mais um dia, olho através das janelas da vida e noto que a brisa surge de todos os lados, trazendo até mim fragrâncias das mais variadas flores, como se em cada canto houvesse um jardim, um canteiro, uma rosa ou uma simples flor a necessitar de um minuto de atenção, de um minuto de carinho, de um minuto de contemplação…

E atrás de cada porta há um labirinto, um entrelaçar de caminhos e atalhos que servem apenas de disfarce óbvio para o menos claro, para a realidade menos nítida, mas mesmo assim mais interiorizada: tudo tem uma essência e a minha parece ser mesmo esta…

Talvez por isso não haja espanto, nem horror, nem tão-pouco admiração. Porque, no fundo, a aceitação de tal facto não pressupõe nunca (nem nunca pressupôs) a negação de outros factos, de outras verdades. Porque ao ser assim também posso ser de outra forma…aliás, sou-o, ao mesmo tempo…

O que não deixa de causar alguma estranheza, pois talvez seja impossível (?) padecer de uma origem/natureza tão díspar e suis generis ao mesmo tempo…

Mas, e porque não acredito em impossíveis, talvez esta seja a minha realidade…talvez seja esta a minha doença e a minha cura…talvez seja esta a minha maldição e a minha bênção…talvez seja este o meu eu…

Pois em tudo isto há um padrão, uma forma de ser e estar, um sincronismo estranho e familiar ao mesmo tempo. Como se a mecânica das acções mais não fosse do que a espontaneidade de um sorriso, de um texto como este, de uma revelação que mais não é do que, no fundo…uma confirmação…

Monday, October 06, 2008

Eu...


Príncipe errante
Rei sem reino reinante
Perdido nas curvas das formas
Avesso a regras ou normas

Assim segues o teu rumo
Sem nada mais para além do aprumo
De quem trilha o trilho sagrado
Poucas vezes certo e tantas vezes errado

Pois só aí te sabes guiar
Pois só aí consegues explicar
O inexplicável da lógica sem razão
Patente na alma, na mente e no coração…

Friday, October 03, 2008

When all seems going to end...


When all seems going to end,

I try to raise my eyes and spot a little bit of sunshine,
I try to reach for that hand, the one who’s capable of saving me,
I try to hear that voice, the one who used to lead me and guided me…

But right now,

I see nothing,
I reach nothing
And I hear nothing…

Emptiness is all around me,
There’s this black overwhelming void next to me,
Keeping me away from light, from warmth, from life…

Can’t stop feeling this way,
Can’t stop feeling anger, wrath and sorrow,
Can’t stop wishing the best for every new tomorrow,

Can’t let go of these thoughts, of this signals
I’m trying to send…
Specially now,

When all seems going to end…

16 anos...



16 anos…

Hoje completam-se 16 anos desde que saí do Brasil. Para trás ficou uma infância extremamente feliz, uma vida de sonho e amizades que, graças a Deus, ainda hoje perduram…

São muitas as vezes em que me ponho a pensar como seria se nunca tivesse abandonado a minha pátria, se por lá tivesse permanecido…Sei que é impossível saber as respostas a estes dilemas, mas não consigo deixar de pensar que seria muito mais feliz do que sou agora…

Quem sabe se lá tivesse ficado a minha mãe não estaria na situação em que está…Quem sabe se neste momento não estaríamos todos a gozar de outra liberdade, de outras alegrias, de outra felicidade?

Eu sei, eu sei…estou a divagar, a supor, a deixar-me levar pela mágoa e pela frustração de hoje não ter nada quando ontem tudo tinha…

Dizem que é a vida…

Aos meus pais e ao meu mano, feliz 16º aniversário em terras portuguesas…que a vida nos sorria daqui em diante e que a sorte possa bater à nossa porta só mais uma vez…