Wednesday, April 29, 2009

Prece...


Senhor,

Que a Sua Luz possa chegar a todos aqueles que mais dela necessitam neste momento. Que nela eles encontrem a paz, a tranquilidade, a esperança e o virtuosismo necessários para ultrapassar mais estas dificuldades e que, transpostas estas barreiras, todos eles tenham dado mais um passo rumo à Sua direcção…

Que o Seu Amor possa chegar a todos aqueles que mais se sentem desamparados neste momento, mesmo não tendo razões para tal. Que nele se sintam confortados, aconchegados e protegidos, e que através dele possam encontrar o alívio necessário para as suas dores e aflições, bem como as respostas necessárias para as suas dúvidas…

Que a Sua Palavra possa chegar a todos aqueles que mais se sentem injustiçados neste momento, mesmo que isso não seja, de todo, assim. Que através dela se apercebam, de uma vez por todas, que aquilo a que chamam de “injustiça” mais não é do que a misteriosa e insondável maneira que o Senhor tem para nos colocar à prova e nos testar. E nunca para além dos nossos limites…

Senhor,

Que as minhas preces por quem mais necessita possam ser, como sempre foram até hoje, ouvidas e atendidas. Não para minha vaidade ou para o meu orgulho próprio, mas porque a minha Felicidade também consiste em ver os outros bem e felizes. Que aqueles que realmente merecem novas oportunidades sejam agraciados com elas e que aqueles que ainda devem passar por mais privações aprendam a ter Fé, Paciência e Esperança…

E que nunca se esqueçam das palavras do Seu filho, o qual disse “felizes os que sofrem, pois é deles o reino dos céus”…

Por todos os seres encarnados e desencarnados, por todas as almas e por todos os espíritos, eu Vos peço, Senhor, olhai por eles. Protegei-os e abençoai-os, guia-os e iluminai-os…

Amén…

Tuesday, April 28, 2009

May you find some peace...


Há pouco fui informado do desaparecimento de um amigo (penso que posso considerá-lo assim, pois tratava-me melhor que alguns dos meus amigos mais próximos)…

Infelizmente, ele decidiu encerrar a sua passagem pela Terra e antecipou aquele que seria o seu destino final, o qual é partilhado por todos os habitantes deste planeta…

Não tenho palavras para descrever o choque que tal notícia me provocou. Neste momento apenas penso nos quê’s e porquê’s que o terão levado a tal acto, mas isso acaba por ser irrelevante nesta altura…

Apenas me apraz pedir a Deus que o receba de braços abertos e que tenha em conta os seus bons actos aqui na Terra, e que esses mesmos actos lhe sirvam de atenuante perante a sua última decisão em vida…

Que a tua alma encontre no Céu a paz que não conseguiu encontrar na Terra, meu caro amigo…

Até um dia destes…

Wednesday, April 22, 2009

Words...


“Nem mesmo a maior e mais resistente das fortalezas humanas se mantém intacta após a passagem de um furacão”.

Relativamente à noite de ontem, é tudo quanto tenho a dizer…

Enigmático? Talvez…

Misterioso? Quiçá…

Verdadeiro? Nada é mais verdadeiro…

Tuesday, April 21, 2009

Way above this world...


Avisto o mundo de que faço parte e deixo-me estar especado. Corpo e mente parecem não querer entrar nesse mundo, nessa cúpula tão estranha e tão díspar daquilo a que, noutra dimensão, estou habituado…

Aqui, nesta existência realisticamente surreal, deparo-me com gestos e atitudes que em tudo violentam a minha maneira de ser, de estar, de viver, de actuar. A cada segundo, a cada minuto, a cada hora, a cada tudo que vejo acontecer, um pedaço de mim perece…

Porque não há nada: não há valores, não há regras, não há coerência, não há verdade, não há sinais de que isto não esteja tão perdido (ou mais ainda) quanto as pessoas me fazem, e cada vez mais, querer crer…

Não sou mais nem melhor, sou IMENSAMENTE E ETERNAMENTE diferente. Diferente de tudo o que tenho visto, de tudo o que tenho presenciado…

Ontem, e uma vez mais, a raça humana desiludiu-me. Por não saber separar as águas, por não saber ser nem estar, por demonstrar preferir a fugacidade ao eterno, por não saber ser coerente, por não demonstrar capacidade de orientação. Desiludiu-me por não entender o verdadeiro alcance de certas e determinadas atitudes, de certos e determinados gestos…

Como ainda muito recentemente proferi, qualidades e defeitos todos nós temos, por isso, o que nos define são as nossas atitudes. E ontem as atitudes definiram, e de que maneira, o mundo à minha volta…

Sim, o mundo à minha volta. Porque, quer acreditem ou não, ontem tudo se passou à minha volta. Desnecessariamente, acreditem, mas de facto assim foi. E com isso apenas ganhei uma nova oportunidade de comprovar o caos psico-socio-comportamental em que a nossas sociedade mergulhou…

Ontem o certo deixou de ser o certo e o errado deixou de ser o errado. À excepção, justiça seja feita, de uma ou outra pessoa, o mundo deixou-se enlear em mais umas quantas centenas de teias abruptamente mal concebidas e que mais abruptamente irão ceder quando o cometa da fugacidade se aproximar desta atmosfera…

Escrevo estas linhas com um enorme misto de amargura e desapontamento e desilusão. Não imaginam…não imaginam o quanto custa olhar ao redor e a perceber que afinal…que realmente não se é daqui, que não se é deste planeta…

Talvez seja eu o errado…mas não, não creio…sou apenas demasiado diferente, estou demasiado habituado às minhas origens, aos meus antepassados ancestrais. E essa percepção, essa constatação, ainda que explique muita coisa, não me acalma nem me alegra…

Assim vai esta dimensão, este mundo que, de quando em vez, me testa, me sobrecarga, me coloca entre a espada e a parede, como que exigindo que me decida pela humanização ou não da minha situação…

Porém, e depois de ontem, a questão que eu levanto, e julgo estar nesse direito, a questão é apenas e só uma: PARA QUÊ SER HUMANO?

Para quê querer fazer parte de um mundo onde as pessoas preferem continuar cobertas pelos véus do ciúme, do ódio, da vaidade, do orgulho, da maledicência, da inveja, da incoerência? Para quê querer fazer parte de um mundo onde as pessoas disfarçam as suas inseguranças e os seus anseios e medos por detrás de jogos, joguinhos e joguetes de bastidores e interesses? Para quê querer fazer parte de um mundo onde as aparências valem mais do que as essências, mesmo tendo em conta que nem mesmo essas aparências já iludem?

Triste sina esta a desta gente. Triste presente e, possivelmente, ainda mais triste futuro!

Pior, no entanto, se encontra a minha alma. Essencialmente por ter sido espectadora atenta e inesperada de tantas e tantas situações absurdas. Especialmente por, a cada pequenina peça de teatro levada a cabo por quem se julga actor da vida real, sentir-se esmorecer e perecer…

Aos poucos a minha própria luz apagou-se ontem. Nem mesmo Baco conseguiu toldar-me a visão e condicionar-me o raciocínio. Deus ontem quis ensinar-me uma lição e conseguiu, como seria de esperar…

E após a lição de ontem, volto a subir ao meu paraíso e volto a deixar-me estar. Talvez seja essa a única solução viável para mim. A humanização do meu ser pode esperar. Ou então pode nem vir a acontecer…

No fundo, só queria que as pessoas me ouvissem. Não por ser eu o detentor da verdade absolutas das coisas ou da Vida, mas sim porque tudo seria mais fácil se assim fosse. Ainda por cima não seria eu o maior beneficiado, caso me ouvissem…

Depois admiram-se quando me calo, quando me deixo estar quieto e soturno no meu canto, quando me limito a ser (ou a tentar ser) mais um. E, curiosamente, reside aqui o ponto paradoxal da questão: não querem que eu aja como mais um, mas as suas atitudes levam-me a que apenas deseje, junto deles, ser mais um…

Avisto o mundo de que faço parte e deixo-me estar especado. Corpo e mente parecem não querer entrar nesse mundo, nessa cúpula tão estranha e tão díspar daquilo a que, noutra dimensão, estou habituado…

E, de facto, não querem…Agarro então nas minhas asas e voo. Para bem longe, para lá da compreensão humana, para lá deste Universo. Não sei se voltarei…ou se, ao voltar, terei sequer vontade de avistar este mundo…

Monday, April 20, 2009

Só dá assim...


Num acto assombroso e arrebatador de coragem e dedicação, decido tirar-te daqui, levando-te pela mão rumo ao oásis perfeito, conduzindo-te única e exclusivamente pelos verdes prados que ladeiam a estrada da Felicidade…

Não me importam as críticas nem tão-pouco os olhares e os dedos que, entretanto, se erguerão na vã e ténue tentativa de nos fazer esmorecer, de nos desanimar. Não me importam as calúnias, as tramas, as difamações, as injúrias, as mentiras, as intrigas. Não me importa a inveja e nem mesmo o ódio…

Porque sou puro de sentimentos e é exactamente essa pureza que me faz querer trilhar o caminho que agora percorro, que me faz querer desafiar as leis até agora vigentes. Porque apenas quero seguir pelos verdes prados, apenas quero mergulhar nas límpidas e cristalinas águas do sentimento que me une a ti…

E se hoje sou intrépido, amanhã sê-lo-ei muito mais, pois quem me guia é o espírito livre que habita em mim, quem me guia é a força de querer vencer e triunfar, o desejo de querer chegar ao Cabo das Tormentas da Vida e dobrá-lo como se nada fosse, contigo a meu lado, de mão dada…

Talvez aparente estar insano, louco, doido, desprovido de todo e qualquer juízo, mas é isso que quero. Quero, com todas as minhas forças, rumar a essa utopia tão pouco utópica que é a Felicidade. Quero mostrar, a ti e ao mundo, que existem caminhos até lá, que existem caminhos até ao bem supremo e à felicidade eterna. Quero provar que a minha única insanidade seria não arriscar, não me deixar levar por toda esta impetuosidade, por toda esta vontade mais do que avassaladora de querer ser feliz, fazendo mais alguém feliz, demonstrando a todo o mundo quais os caminhos…

Para tudo na vida é preciso haver um precedente, um agitador, um visionário. Não sei o que serei ao certo, mas sei que quero e vou abrir um precedente. Vou conseguir que outros sigam este meu caminho, que outros se deixem inspirar pelas suas vozes interiores e acabem almejando mais para si e para os outros. Vou abrir as portas e comportas que tanto têm restringido os corações, as almas e as mentes das pessoas. Nem que seja a minha última acção neste solo sagrado…

Por isso escrevo estas linhas. Porque elas são, por si só, uma prova de que realmente vou abrir um precedente. Aliás, está oficialmente aberto. Estou a falar clara e abertamente do que pretendo e do que quero. Não falo de métodos, mas falo de resultados. Não falo no abstracto, mas sim no concreto. Posso até estar a roçar as asas da subjectividade, mas estou a ser objectivo nos meus propósitos…

E num acto de espantosa e insana lucidez, assumo perante o mundo que pretende desbravar caminhos, alertar mentes, potenciar qualidades….Assumo, assumindo também que, para tal, é preciso deixar falar o que temos cá dentro e tentamos guardar apenas para nós…

E ainda que não tenha ninguém em concreto para este fim, retomo a ideia deixada no primeiro parágrafo deste texto: “Num acto assombroso e arrebatador de coragem e dedicação, decido tirar-te daqui, levando-te pela mão ao oásis perfeito, conduzindo-te única e exclusivamente pelos verdes prados que ladeiam a estrada da Felicidade…”

Até porque, e muito provavelmente, estou a escrever de mim para mim…

Less Human...


Eis que novamente o faço. Do alto do meu cantinho, isolado de tudo e de todos, eis que me sento e observo o mundo, as pessoas, as suas acções. Eis que me deixo seduzir pela ideia de que algo de novo e maravilhoso poder-se-á vir a passar nestes instantes em que abdico do meu ser para passar a ser outro ser…

Aqui de cima, de onde me encontro de quando em vez, o mundo parece surreal. Ainda mais surreal do que o é na realidade. Há coisas que, afinal, não são o que parecem. Outras há que não parecem o que são e outras ainda que nem são nem parecem. Existem apenas…Não sei bem com que finalidade, mas existem…

Tudo parece tão diferente e tão igual, tão próximo e tão distante. No fundo, sinto quase o mesmo que sinto quando estou lá por baixo, no meio de todas aquelas pessoas, tentando ser uma delas, parecer-me com uma delas, viver de modo a não ser diferente delas…

Mas hoje sinto que não conseguia fazer isso. Daí ter vindo cá para cima, para o meu cantinho, para este meu pedaço de céu, pois só aqui poderia alcançar a tranquilidade que desejo…

Sim estou intranquilo. Não por estar cá em cima, mas sim por ter a perfeita noção de que vou ter que voltar lá abaixo. Para ser mais um, para viver e conviver consoante certas e determinadas regras. Para ser aquilo que nem sempre consigo ser…

Eis que novamente sinto o mesmo…É aqui que desejo também outra coisa: ser (ainda) menos humano do que sou…

Thursday, April 16, 2009

Ideias...


Após algum tempo de ausência, motivado por algumas peripécias dignas de serem relatadas em filme, eis que a inspiração regressou a mim e levou-me a escrever o texto que se segue. Há que referir que este texto não se refere a mim…

“Quando penso que já sei, que já vi, que já adivinho, que já prevejo, que já pressinto…Quando penso que já penso, que já posso pensar, que já posso formular pensamentos, apostar em adivinhações, suposições ou outras artes divinatórias…Quando julgo saber os como’s, os onde’s, os porquê’s…Quando vejo o invisível, quando sinto o insensível, quando prevejo o imprevisível…Quando isso acontece…mais vale esquecer…

Porque já não distingo a verdade da mentira, a saúde da doença, a loucura da sanidade, o real do surreal. Porque já me deixei enlear nas teias do meu próprio jogo, já me deixei arrastar pelas correntezas de um rio que apenas corre em mim, que apenas eu alimento através das comportas da minha imaginação…

Já não há nada que seja tudo nem tudo que seja nada. Já não há nada que seja o que foi e nem mesmo o que foi será o que poderia um dia ser ou ter sido…

Quando vejo, não enxergo. Quando afirmo, apenas dou um palpite. Quando sinto, a mim mesmo minto. Quando falo, nada digo. Quando penso, no fundo, apenas divago.”

Wednesday, April 08, 2009

Respostas...


O que move o ser humano hoje em dia? Uns dirão o dinheiro, outros a realização profissional. Poucos serão capazes de mencionar a realização pessoal em si, aquela que é pura e desprovida de materialismos ou circunstâncias materialistas. Até porque, e nos dias que correm, parecer é muito mais importante do que ser e o espírito há muito que foi votado ao esquecimento e ao ostracismo…

Porém, e a vida é bela por isso mesmo, há sempre alguém que se recusa a seguir a maré, há sempre alguém que se sente injustiçado o suficiente com a “carneirada” reinante desde que a globalização passou a estar na boca de toda a gente, inclusive daqueles que nem sabem do que falam…

E são essas pessoas, esses bravos e estóicos guerreiros, que contribuem para que o planeta seja um pouco melhor e para que a esperança, ainda que cada vez mais diminuta, ainda faça sentido…

Pessoalmente, sei bem onde me insiro no meio disto tudo. A minha problemática não é a problemática do mundo e, feliz ou infelizmente, estou sintonizado em frequências que quase ninguém alcança, recebe ou percepciona. Talvez o errado seja eu e o erro esteja em mim…ou então não, claro está…

Mas, e porque isso seria quase como discutir o sexo dos anjos (a propósito, eles têm sexo, contudo, são assexuados), prefiro remeter-me para o que realmente interessa neste texto, ou seja, o que realmente poderia ou deveria mover o ser humano…

Numa altura em que se fala de crise por tudo e por nada, custa-me a crer que ainda ninguém se tenha lembrado de procurar as respostas no único local onde elas podem ser encontradas!!!

Meus amigos, caríssimos seguidores e leitores deste blog, eis a revelação pela qual toda a humanidade espera, exaspera e desespera desde há uns tempos…as respostas estão, ou encontram-se…tãn tãn tãn tãn (imaginem, já agora, o rufar frenético dos tambores)…na VIDA!!!!!!

Pois…na Vida…estranho, não? Só para quem está desatento, claro…

Todos os dias, a todo o segundo, a Vida encarrega-se de nos presentear com sinais que ignoramos (a maioria ignora, é um facto) e que, pior do que isso, desprezamos, como se fossem meras futilidades, meros acasos…Deixamos de saber ler nas entrelinhas, deixamos de pensar e de procurar pensar, deixamos de fazer uso do nosso livre-arbítrio, de seguir os nossos instintos, as nossas intuições…Cada vez mais o ser humano é um ser autómato, um pequeno fantoche que se deixa reger por pseudo-regras que não existem em lado nenhum e que fazem tanto sentido e têm tanto nexo como o massacre dos judeus ao longo do Holocausto…

Mas, e isso sim é gravíssimo, deixamos de querer aspirar a ser mais e melhores, não enquanto profissionais, mas sim como seres humanos. Já não interessa ser um bom pai, uma boa mãe. Já não importa ser um bom filho, um bom irmão. Já nem se pensa em ser um bom ser humano, em se ter valores e em viver de acordo com eles. Não, credo, para quê??? Mais vale ser cínico, hipócrita, ser dissimulado e abraçar o próximo só para lhe espetar uma faca nas costas. Isso sim é bom, isso sim é importante…

Procura-se tanto alimentar o ego e o exterior que o interior se encontra desguarnecido, desprovido de coisas boas, verdadeiras. A luz que vemos no rosto que brilha por fora não consegue penetrar na dura carapaça que muitos criaram à sua volta de maneira a lutarem por mais uns míseros euros ou mais umas míseras férias, etc…

E enquanto isso, bem…os filhos nascem e crescem sem acompanhamento, as relações interpessoais (inter e extra familiares) arrefecem e ganham uma aura negativa e o mundo vai andando, seguindo aquele que pensa ser o seu caminho, como se nada fosse, como se nada se passasse…

No entanto, passa-se. E muito! E fechar os olhos a estas atrocidades, a estes erros em catadupa é admitir o fracasso do ser humano em si e de toda a Humanidade. A mim revolta-me…

Não sou o arauto dos bons costumes nem o guardião da moral e dos bons valores, mas não sou “carneiro”. Nunca fui nem nunca hei-de ser (sei que não se deve dizer nunca, mas nunca o hei-de ser mesmo). Sei que é isso que me traz amarguras e alguns dissabores, mas os meus pais souberam-me criar e incutir aquilo que hoje em dia já quase ninguém tem: valores…

Tal como Che Guevara, prefiro morrer por eles do que me vender ao ponto daqueles que me rodeiam. Não quero ser parte de uma maioria que, toda junta, não vale um terço da minoria que ainda crê, luta e defende pela vida sem se preocupar com banalidades e futilidades…

M.L. King disse um dia que tinha um sonho…eu também tenho…aliás, creio que todos nós temos…Mas o meu sonho é parecido com o dele. Sonho com um mundo mais puro e verdadeiro, um mundo onde cada um respeite, de facto, o seu semelhante. Sonho com um mundo alicerçado num amor muito maior e muito mais forte do que aquele que se propagandeia por aí. Sonho com um mundo onde todos desejem e almejem voltar a sonhar, pois só assim poderemos aspirar a algo mais…

Talvez seja isso que falte ao mundo. A capacidade de sonhar, de penetrar no onírico e se deixar levar pelos seus encantos, segredos e mistérios…

Sonhemos, então…e que todos possamos ser capazes de sonhar e voar para além dos nossos sonhos, tornando-os reais nesta extensão do onírico que é a vida…Sonhemos, para que, um dia, todos possamos voar…mesmo sem ter asas…

Monday, April 06, 2009

Eis-me agora...


...Fera ferida...

Saturday, April 04, 2009

Mãos à obra...


Na orquestra da vida, não tenho dúvidas que somos (nós, seres humanos) os únicos a desempenhar um duplo papel, pois somos os músicos e instrumentos ao mesmo tempo…

Que cada um de nós saiba encontrar a pauta certa e lê-la também. Porque a partir daí o resto da sinfonia surgirá naturalmente e fluirá por todo o planeta, ecoando para lá dos mares e oceanos, chegando até para lá dos confins do Universo…

E nessa altura os fracos de espírito, os invejosos e todos aqueles que se deixam levar pela leve, ténue e fraca tentação de se associar a quem não se deve associar, todos eles tremerão e sentirão a vibração das nossas notas a reverberar pura e cristalinamente dentro dos seus seres, dentro dos seus interiores. Talvez alguns ainda se safem, mas o mais provável é que tal não aconteça…

Independentemente de, o que importa é estarmos prontos e preparados para esta missão…

Creio já estarmos prontos, caro amigo. Mãos à obra…

* Inspirado num texto de um amigo…

Thursday, April 02, 2009

A verdade...


Quando o olhar desmente o que a boca diz,
Quando o coração canta com alma as mesmas melodias,
Lembremo-nos então de como era ser feliz,
Façamos por voltar a esses dias,
Pois tolo não é aquele que sente fingindo sentir,
Mas sim aquele que julga dizer a verdade estando a mentir.
E não julguem os ouvidos o que os lábios dizem do coração que sente
A falsa verdade presente na mentira de quem se diz feliz estando descontente…

WAP

Wednesday, April 01, 2009

Bijuteria...


Apreciem…

Por isso...vou...


Por vezes, quando já nada parece ser lógico, quando já nada parece ser guia ou indicar o caminho, resta-nos seguir qualquer coisa que já se encontra em nós, qualquer coisa que surja de nenhures e que vá para algures, sem rumo definido ou sem meta estabelecida…

A vida é um oceano, as nossas almas são pequenas embarcações que por vezes se aventuram a ir mais além quando o Destino aconselha o contrário…

Porém é isso que nos define, é isso que diferencia Uns e Os, pois Uns aportam e Os seguem viagem, independentemente das marés, dos ventos e das tempestades…

Talvez seja isso que me impele, esta nobre e sã insanidade de almejar mais do que o horizonte repleto de névoas e neblinas. Talvez por isso tenha tantos remendos na minha embarcação, ou em mim, tanto faz. Talvez por isso ouse uma e outra vez mais zarpar, sulcar os mares e neles procurar o que a terra, o ar e o fogo não me dão. Talvez por isso esta ânsia, esta vontade de estar onde não estou, sendo sempre aquilo que sou…

Por isso…vou…

* WAP, at Buddha Bar
** Dedicado a alguns Amigos

Dia das Mentiras...


Nunca gostei do Dia das Mentiras. Pelas mais diversas e variadas razões, sempre achei esta data apenas mais uma desculpa para que todo o planeta pudesse praticar uma das suas artes mais antigas e aperfeiçoadas: a arte de mentir…

Talvez por isso nunca tenha sido adepto deste dia…

Porém, e num daqueles raros momentos de lucidez insana, eis que hoje surgiu-me uma das possíveis e principais razões para que esta data se comemore…É que, afinal, há gente que necessita de um dia para dar ênfase às mentiras que vivem, pois só assim o seu presente tem nexo, só assim o seu passado pode ser enterrado, bem como o futuro hipotecado…

O Dia das Mentiras mais não é do que a celebração máxima, a elevação máxima de um dos piores defeitos e de uma das piores facetas do ser humano. A meu ver, pelo menos…

Como tal, e para todos aqueles que são fracos de espírito e preferem viver na mentira, viver uma mentira, enganando-se a si próprios e aqueles que consigo arrastam, feliz Dia das Mentiras…

E perdoem-me se não me consigo juntar a vós…mas para mim não dá…

* Dedicado a uma pessoa em especial…