Saturday, March 17, 2007

A melhor resposta é o trabalho...


Trabalhar. Ora aqui está uma palavra difícil de encaixar nos dias que hoje correm. Parece uma autêntica epidemia esta alergia ao trabalho que aflige e afecta os mais variados sectores da nossa sociedade: sejam eles médicos, advogados, maquinistas, estudantes ou professores, todos se sentem no direito de se auto-excluir dessa faceta tão necessária que é a da labuta.


E isso ainda mais me espanta quando presencio casos cujos envolvidos são pessoas que me estão próximas, e cujo principal motivo para andarem nesta vida é ver andar os outros.Pura e simplesmente. Sem tirar nem pôr...E isto vem a propósito de...? Bem, a resposta a esta questão deixo-a para depois. Para já apenas quero registar o facto de não compreender como pode alguém querer mandar sem primeiro dar o exemplo. Acham isso correcto? Eu não. E não estou a ser um falso moralista, até porque graças a Deus, sempre preferi fazer a mandar fazer. Não para poder apontar o dedo aos outros, mas sim porque é dessa forma que me sinto mais feliz e mais realizado.


Porém tudo tem um limite. E para certas coisas o meu está a esgotar-se... Mas para já, e para calar as críticas que são feitas em surdina e à socapa, deixo que o meu trabalho fale por mim. Até porque a resposta é o melhor trabalho...

Tuesday, March 13, 2007

Regresso ao passado...

É curioso constatar que o último post que aqui deixei versa sobre a Tertúlia da ESEC (RTB). Curioso porque muito me apraz dizer que há muito a falar sobre a complexidade desse conjunto de pessoas que é a RTB. Mas, e porque não vou transmitir via net aquilo que quero e vou dizer pessoalmente, apenas posso adiantar que há jogos onde não há regras; há jogos com poucas regras; e há jogos em que as regras mudam ou são alteradas conforme...a Lua.

Estranho? Talvez. Absurdo? Nem por isso. Aceitável? Muito menos. Porém na vida, o timing das nossas escolhas ou acções são fundamentais para que todo um universo possa condicionar ou ser condicionado. E como tal, por agora retiro-me. Eis que chega o descanso do guerreiro...o sono dos justos.

E neste caso retirar não é fugir nem desistir. Até os monges budistas fazem retiros espirituais para se encontrarem e se concentrarem no que realmente é importante. E assim farei. Assistirei, de camarote, ao desenrolar de uma guerra que não comprei e na qual não irei lutar. Não por falta de forças, de vontade ou de desejo de vitória. Não lutarei porque como diria Shun Tzu, "O maior prazer da guerra é vencer sem sequer combater". E assim farei.

Porque depois disso meus amigos, cedo ou tarde a justiça irá dar o seu veredicto. E esse, tal como a morte, é mais do que inevitável. Falo, como é óbvio, do regresso ao passado...