Friday, December 26, 2008

Votos...


Bem,

Devido ao facto de ter arranjado um trabalho de última hora, fiquei sem horário, sem disponibilidade, sem nada!!!

Há mais de uma semana que ando num lufa-lufa constante e com isso acabo por ter pouco tempo para dormir, descansar, estar com os amigos e vir à net…

Como tal, peço desculpa por não ter desejado um Santo e Feliz Natal a todos os que estão presentes na minha vida…

E apesar de estar atrasado, aqui ficam os meus votos. Que o próximo ano seja pleno de tudo aquilo que merecem…

Sejam felizes…

Feliz Natal e Feliz 2009

Thursday, December 18, 2008

Licenciado...


Há dias anunciei que estava a poucas horas de concluir a minha licenciatura. Essas horas chegaram, passaram e…já está…

Finalmente posso afirmar que sou licenciado. Nada que não fosse a minha obrigação, é certo, mas mesmo assim creio ser um motivo de destaque. Quanto mais não seja para mim…

Ainda não sei a nota que me foi atribuída (devo saber até ao final desta semana), mas de qualquer maneira as extremidades deste círculo estão prestes a se tocar e com isso encerro este ciclo…

Custou, mas foi…

Enfim, é a vida…

Por último, uma nota de registo curiosa, no mínimo: este é o meu primeiro post como Dr. Laurindo Filho =P

Obrigado a todos…

Monday, December 15, 2008

Finalmente...está na hora...


Está na hora…

Amanhã (hoje já e madrugada de 2ª feira, portanto…) encerro definitivamente o ciclo mais longo e difícil da minha vida. Refiro-me, como é óbvio, à minha licenciatura…

Passaram oito anos desde que entrei como Caloiro na ESEC. Decorria o ano 2000 e o menino que debutava em Comunicação Social estava longe de imaginar o percurso que viria a ter…

Será sempre impossível para mim poder descrever tudo o que vivi, pensei, senti, experienciei ao longo deste tempo. Quem me dera ter tamanha capacidade de descrição e tamanha inteligência. Creio que conseguem, no mínimo, imaginar o que são oito anos plenos de tudo o que se possa pensar: vitórias, derrotas, alegrias, tristezas, conquistas, desilusões, e toda uma centena de milhar de histórias que permanecerão para sempre comigo…

Dia 16 de Dezembro de 2008 há-de ser, para sempre, uma data a recordar. Porque viro mais uma página da minha vida, porque alcanço um objectivo a que sempre me propus (independentemente de o fazer por mim e por terceiros), mas acima de tudo porque só eu sei o que me custou esta passagem da minha vida…

Ninguém faz ideia, e ainda bem, do que foram estes oito anos. Apesar de ter muitas páginas escritas com a gloriosa tinta da vitória, do êxito e da satisfação, neste tempo muita coisa aconteceu. Passei por muito, menos do que uns e mais do que outros, isso é óbvio, mas passei por demasiado. E quiçá não estava preparado…

Contudo isso faz parte da vida, faz parte do crescimento do ser humano e da sua personalidade. Não estarei nem serei melhor pessoa do que era há oito anos atrás, mas estou diferente. Sei o que custa a vida, sei o que é estar no auge e descer ao Inferno. Sei o que passar de bestial a besta em 3 segundos e vice-versa…

Mas também sei algo que me enche de orgulho. Sei que estou a dar uma alegria enorme às três pessoas que mais amo nesta vida. Aos meus pais e ao meu mano, esta vitória não é minha, é vossa, é NOSSA. Porque mais ninguém lutou comigo e me ajudou tanto como vocês. Não era vossa obrigação, mesmo sendo minha família, mas fizeram-no e não me deixaram desistir quando assim o desejei…

Por isso, pelo apoio incondicional, pelo amor ainda mais incondicional e eterno, muitíssimo obrigado. Vou conseguir, finalmente, encerrar um ciclo, concluir um projecto. Algo que não fazia há anos. Quiçá este não será o primeiro de muitos, espero eu…

E se por alguma razão assim não o for, paciência. Não há mal. Porque hoje (ou amanhã) estarei a proporcionar uma alegria aos MEUS, a quem amo do fundo do coração…

Talvez por isso hajam palavras que marcam, que ficam e que perduram. Há dias, aquando de uma conversa com o meu pai, ele congratulou-me e agradeceu-me por estar a terminar. Pode parecer engraçado, e até certo ponto ridículo, mas fiquei sem perceber. Afinal, era a minha obrigação, não havia outra hipótese…

E eis que ele me diz “mas só tu sabes o que passaste para chegar onde chegaste. Nem nós que estivemos sempre contigo poderemos ter a noção exacta das coisas. E sei que não temos. Por isso, parabéns. Tu mereces…”

Não sei se mereço ou não, e isso pouco me importa. Importa, isso sim, poder afirmar que serei licenciado daqui a pouco mais de 24 horas, que realizei uma monografia em tempo recorde e que abordei um tema inédito em Portugal e, consequentemente, na ESEC…

Para além disso, há outras pessoas que nunca deixarão de fazer parte do meu imaginário “esequiano”. São pessoas que muito me deram, em muito me ajudaram e que ainda hoje tenho o prazer e a honra de poder dizer que fazem parte da minha vida. Não gosto muito destas nomeações públicas, mas há nomes que são obrigatórios nesta minha menção. Uma menção que é honrosa, não para eles, mas sim para mim, pois foram e são parte importante deste meu percurso…

Como tal, Marco António, Ricardo Africano, Marisa, Rita Baptista, Fernando Negrão, José Valada, Sérgio, Zé Pardilhoeiro, Sílvia (Madresita), Herculano, Rijo, Cavaca, Tinita, Mónica Oliveira, Natalina, Frederico Silva (Fred), Mico, Joana Lopes, Noddy, Benni, Horácio (lol, já estava antes, mas aqui também se insere), Ivan, Andreia (Filhota), Serginho, Hussein, Rodolfo Gouveia, etc…

Faltam muitos nomes, eu sei, mas se continuasse a lista seria infindável. Obrigado a todos os que mencionei. Por todos os ensinamentos, por toda a ajuda, por toda a amizade, por toda a paciência e por terem feito com que este percurso valesse a pena. E se valeu…

Pois é…está na hora…Na hora de me despedir do meu habitat natural. Do meio em que vivi (quase) desde sempre. Muitas são as melodias que me vêm agora à cabeça. E de entre todas, e porque não quero falar já da Balada da Saudade, quero destacar uma música dos Mariacchi, cujo refrão encerra este meu post…

Esta música diz-me bastante. Mais do que possam imaginar…

“Ai ai ai ai, canta y no llores, porque cantando si alegran cielito lindo los corazones”…

E assim será, espero eu…Cantarei…Não até que a voz me doa, mas sim porque é o mais certo, o mais justo e o mais sensato…

Afinal, está na hora…

Thursday, December 11, 2008

Divagações e Constatações...


Ainda me lembro…

Creio que sim, que ainda me lembro…

Creio que ainda me lembro do som que fazia, da velocidade a que andava, saltava, pulava, voava…da fúria com que batia por saber que havia por que bater, por saber que havia alguém por quem bater, por saber que havia qualquer coisa que valia a pena toda aquela ânsia, todo aquele batimento…

Mas hoje…hoje não sei. Aliás, sei. Não bate. É isso mesmo. Não bate. Como é possível? Nem eu mesmo sei. A mim também me faz confusão. Alguma, vá. Para ser sincero, não me faz assim tanta confusão. Parece que sempre foi assim. E eu sei que não, que há muito que assim não o é. Mas é-o agora. E depois?

E depois…nada. Não me preocupo. Não me incomoda a frieza dos actos, nem a gélida capa que se acumula e toma a forma do espaço que circunda. Não me chateiam as estalactites que se formam em redor do centro onde se concentra (ou deveria concentrar) todo o magma, todo o calor e toda a fonte de vida…

Afinal, pode-se viver no gelo. Eu sei que é o Sol que dá vida ao mundo, mas também sei que sem ele, ou sem o calor, a vida também é possível. Suportável, passível de se aguentar. Talvez não muito desejável ou apetecível...

Porém, na vida nem sempre se obtém as colheitas necessárias. Há que contar com as intempéries, com os desígnios indecifráveis da Natureza, com um sem número de situações e combinações e situações que podem afastar toda e qualquer fonte de calor de todo o vestígio de vida que se possa imaginar, mesmo que não se imagine vida sem calor…

Mas eu ainda me lembro…Creio eu…

De que me vale essa lembrança? De nada. De absolutamente nada. Não sinto saudades. Já não sinto saudades. Já não me comove todo aquele batimento, todo aquele bombear de sangue, de sensações e sentimentos. Já não me “diz nada” toda aquela panóplia de impulsos eléctricos, bombásticos e impressionantemente carregados de simbolismo, de desejo, de ambição, de planos, de esperança e de…

Enfim, já cá não mora nada disso. Parece que o oásis se transformou em deserto. Não porque tenha deixado de chover, mas sim porque o agricultor deixou de cultivar. As terras, dantes férteis e abundantes (quiçá em demasia), hoje são estéreis, áridas e sofrem cada vez mais com a erosão…

Ou será com a ilusão? Já nem sei. E, sinceramente, pouco importa. Tal como aquando de um desembarque nem sempre sabemos se voltaremos a pisar terra firme, ao enfrentarmos um penhasco nem sempre sabemos se a corda é suficientemente forte para aguentar com o nosso peso. E por vezes trazemos peso a mais connosco. Peso que não se encontra na mala ou na mochila que carregamos às costas…

Mas mesmo assim atravessamos. Ou tentamos. E se cairmos, paciência. A vida é isso mesmo, não? Quedas, tropeções, caídas e trambolhões? Se não é, parece…

Às tantas, vós que estais a ler, estais a julgar que caí. Não, não caí. Pelo menos há muito que não caio. Tão-pouco estou ciente se me encontro de pé. Alturas há em que acredito que estou naquele caminho onde já não há retorno, em que o próximo passo pode ser o último…

E se for…? E se for mesmo o último? Que importa, não é?

Afinal, já não bate. Há muito, muito tempo que já não bate…

Talvez se vá cumprir a profecia de quem um dia vaticinou o gelo e o degelo da solidão. O mais curioso é que tal vaticínio surgiu após tórridos momentos, escaldantes diálogos e apaixonantes interlúdios…

Talvez assim seja…

Que seja…afinal, já não bate…não da mesma forma…Porque não quer…e porque tão-pouco o quero eu…

E qualquer dia…qualquer dia já nem me lembro…

Borboletas...


Há músicas assim…Que nos tocam, que nos encantam…Seja porque razão for, essas músicas acabam por ganhar espaço na nossa vida e acabamos por as "acariciar" de uma forma deveras especial…

Há dias, numa das minhas inúmeras pesquisas “internéticas”, acabei por conhecer uma música sertaneja que está a fazer sucesso no meu Brasil…

“Borboletas” – eis o nome da música, interpretada por Victor e Léo, a dupla sertaneja que veio rivalizar com Leandro e Leonardo, com Zézé di Camargo e Luciano, com Bruno e Marrone, e com Fabiano e César Menotti…

Mais do que falar sobre a letra desta canção, creio que o importante é ouvir e procurar entender…

Como tal…Borboletas…

Monday, December 08, 2008

Careless Whisper...


Hoje, como estou bem disposto (obrigado São Paulo =), resolvi voltar a postar um clip de uma das minhas músicas favoritas…

“Careless Whisper”, de George Michael. Editada em 1985, esta balada desde logo fez sensação. E ainda hoje continua a ter milhões de fãs um pouco por todo o mundo…

Mas, e para além de gostar desta música, há outra razão para este post: ando a preparar-me para cantá-la em karaokes, hehe. O desafio foi lançado e já o aceitei, pelo que agora há que ir até ao fim…

É óbvio que não irei ter a performance do G. Michael, mas vale a pena arriscar…

A seguir, o vídeo. Apreciem…

Hexacampeão...


Pois é…

E quem é o novo (e único) Hexacampeão da história do futebol brasileiro? Hehe, pois, isso mesmo, o tricolor paulista…

Já não há dúvidas: somos a melhor equipa do Brasil nos últimos anos e contra factos não há argumentos. Ontem fomos ao Distrito Federal lotar o estádio com 20 mil torcedores que viajaram, na sua grande maioria, de São Paulo até à capital do Brasil…

Foram muitas horas de viagem, muita ânsia e muita expectativa. Mas também muita confiança. E valeu a pena. Ô se valeu =)

Para mim, ver o jogo pela Internet foi lindo. E ver a torcida gritar “É campeão, é campeão” foi demais. Melhor mesmo, só quando aclamaram o grande responsável pelo título – o treinador Muricy Ramalho. Ele é muito bom, muito competente e com ele no São Paulo o futuro só pode ser brilhante, pois ele não dá mole nem facilita…

Só para terem ideia, o São Paulo, a meio da prova, estava a 11 pontos do Grémio, clube que terminou em 2º. Todo o mundo condenou o Tricolor Paulista, mas no final, deu Sampa =P

Parabéns a todos os torcedores do maior clube do futebol brasileiro…

Parabéns ao São Paulo Futebol Clube…

PS- ah, pois, e parabéns ao Benfica…dar 6 na Madeira, upa upa, não é para todos ;)

Thursday, December 04, 2008

Fallen Angel...


Sim, sou um anjo caído. Um anjo cuja passado permanece esquecido na memória infinita da vida que tem fim. Um anjo alado que voa sem destino, por vezes lutando como um homem, outras vezes chorando como um menino. Um anjo cuja harpa há muito que não emite um som e que por isso mesmo sente esvair o seu dom…

Sim, sou um anjo caído. Um anjo que outrora nunca fora como antes, mas que agora deseja ser apenas e só o que é sem nunca ter sido, ainda que se sinta achado sem nunca se ter sequer perdido…

Sim, sou um anjo. Um anjo que paira, que vagueia e que deambula. Um anjo que suspira noite dentro quando a inspiração é nula e mais não sabe nem consegue balbuciar do que uma ou duas rimas de encantar, de rir e de chorar…

Sim, sou um anjo caído. Caído de um templo sem deuses nem deusas. Caído de um Olimpo que se apoderou das minhas defesas, deixando-me exposto e à mercê do que entretanto viesse, pouco importando o que se dissesse, pensasse ou fizesse…

Sim, sou um anjo caído. Um anjo de olhar distante, coração quente e alma navegante. Um anjo que no beijo transporta a ternura, tal como na voz transporta a candura. A candura de quem ouve, escuta, cala e sente mais do que um milhão de vozes, mais do que muita, muita gente…

Sim, sou um anjo caído. Um anjo errante que acerta a cada instante. Um anjo que pena, se exaspera e desespera na longa ânsia de saber que a sua eternidade é mais eterna e real do que a dos outros…apenas e só porque tal é possível…

Sim, sou, de facto, um anjo caído. Dos céus vim e um dia, quem sabe, talvez lá acabe por voltar. Mas até lá a minha vida é aqui. E é a isso que tenho de me habituar…

Por isso, sempre que acordo e me olho ao espelho e me sinto perdido…sorrio e digo para mim mesmo: “Não vale a pena…és mesmo um anjo caído…”