Tuesday, November 21, 2006

Step by step...


Today i'm gonna post in English. It's another way to express myself and it's something i don't do everyday.

Today's post is related to the fact that everything in life has a timing, a proper timing and no matter what you do or how you do it, these timing can´t be changed. And as far as i'm concerned this is a dogma, a real truth. And why am i bringing this subject to discussion? That's easy. Just because we've been having projects that are coming to an end (as a conclusion) and some others that are just about to be concluded, which gives me a tremendous joy and sense of "job well done".

Have you ever wondered why things are the way they are? Why sometimes the Universe seems to be conspiring against us just because we are in too much of a hurry, not being able to understand that our will isn't powerfull enough to get things done? Yeah, everybody has gone through that, hã?

And in the end, the outcomes amazes us and all the rough time is forgotten...'Cause that's what life is all about: letting go the gosts of the past to enjoy the goods of the future. And life, my friends, life was made to be lived step by step...

Friday, November 10, 2006

Perfeito...


Nos dias que correm, e no meio de tanta azáfama e tanta falta de tempo para um olhar mais clínico e apurado sobre o comportamento humano, é raro ver um texto tão bem escrito e tão objectivo como o que irei citar mais adiante. Retirado da Revista Única, suplemento do Expresso, este texto traduz muito daquilo que se passa com os que se consideram os eternos reformistas/renovadores. Para quem me conhece, e conhece as mesmas pessoas que eu, não tenho dúvidas em afirmar que este texto é Perfeito para uns ínfimos e insignificantes casos (que apesar da sua insignificância merecem ser sempre objecto de estudo). Senão leiam:

"O cânone do contestatário"

Lisboa, 10 de Outubro de 2006

Meu caro Magnífico Reitor

Acabo de descobrir uma lei da ciência, embora das ciências humanas, que merece um registo, senão até uma tese inteira, ou mesmo uma cátedra. Esta lei baseia-se em premissas observadas e comprovadas cientificamente e pode ser resumida, como quase todas as leis, a uma equação simples que eu descreveria, compactamente, da seguinte forma:
C= OC (niq) + A (nisc)
Onde C significa o contestatário; OC está por objecto da contestação; e A corresponde a argumento.
Assim, podemos descrever a fórmula do seguinte modo:
Contestatário igual a Objecto da Contestação (não importa qual) mais Argumento (não interessa se contraditório).
À primeira vista, isto pode não parecer qualquer avanço científico. Porém, se analisarmos melhor o problema, chegamos à conclusão de que o contestatário não depende daquilo que está a contestar, mas sim do facto de querer contestar.

Nos tempos em que me dediquei ao trabalho de campo descobri vários exemplos práticos e retirei diversas conclusões. Certos casos ocorrem imediatamente. Veja-se o seguinte:
Um contestatário, por norma, opõe-se à tradição religiosa de uma dada comunidade. É o caso dos contestatários do Sul da Europa em relação ao catolicismo. Porém, esse mesmo contestatário, no geral, defende que se respeite escrupulosamente as tradições religiosas de outras latitudes, porque essa é a forma mais simples que encontra de contestar a sociedade em que vive.
Outro ponto: um contestatário é, no geral, contra o casamento. Acha que a instituição é burguesa, ultrapassada, sem nenhum significado jurídico e menos significado emocional. Porém, o mesmo contestatário é um feroz adepto do casamento se este for entre homossexuais. Neste caso, acha-o um direito inalienável. Mais: acha que o termo casamento é a palavra exacta, o registo jurídico insubstituível e o logos emocional preciso para designar a união de dois seres.
O mesmo se passa, grosso modo, em relação à autoridade. O contestatário, no geral, acha a autoridade a raíz dos maiores problemas do mundo. Não só o excesso de autoridade é verberado como qualquer autoridade é criticada. Porém, qualquer lei que retire um pouco de autoridade a um dado grupo social é igualmente alvo da maior contestação por parte do contestatário.
É por isso que o contestatário da minha fórmula é igual ao objecto da contestação. Ou seja, ele está onde há contestação a um determinado assunto, sendo que essa contestação utiliza argumentos que no geral são contraditórios com outros utilizados pelo mesmo contestatário.
Significa isto, em termos gerais, que existe um "Cânone do Contestatário", um método, um modelo que se vai repetindo independentemente do que fazem ou deixam de fazer os contestados. Vista a esta luz, a contestação é inerente, intrínseca. E a sua hermenêutica, a sua interpretação, passa a ser feita à luz desta fórmula. E assim vai nascendo a Contestatologia, ou a nova ciência que estuda a contestação.
Abraça-te o
Comendador Marques de Correia"



Bem, posto isto só me resta reforçar o título. Para bom entendedor, meia palavra basta. Perfeito...

E já há autocarro...


Há coisas na vida que parecem destinadas ao insucesso, ao fracasso e à desilusão. E essas mesmas coisas costumam atrair não só gente infeliz, miserável e pobre de espírito, mas também gente cuja fé inabalável e ambição sem limites são os seus únicos pilares. E por mais que os primeiros sejam, normalmente, a maioria, os segundos acabam sempre por sair por cima.

Se há vitórias que sabem bem e que nos dão alento na vida, estas, as mais difíceis e improváveis, são as melhores, as mais inesquecíveis e as mais saborosas. Podem levar o seu tempo a acontecer, mas são sempre as melhores.

Posto isto, e porque não deve haver ninguém capaz de contradizer o que acabei de escrever, resta-me apenas anunciar que já há autocarro. Finalmente, e após anos e anos de indecisão, avanços e recuos, o Pólo I da ESEC e o Pólo II da ESEC têm uma ligação única e exclusiva em termos de transportes. Este desfecho, conseguido através de uma enorme vontade e empenho da AEESEC e do CD da ESEC, prova acima de tudo que o trabalho e o suor empregues em todo este processo foram mais do que recompensados.

Caso único de sucesso e duma dimensão nunca dantes atingida na ESEC, este desenlace é mais do que uma simples linha de autocarro exclusiva ou do que a concretização de uma proposta eleitoral. Este desenlace é tão-só a vitória clara, inequívoca e incontestável de um grupo de pessoas que ambiocionou (e ainda o faz) sempre o bem comum e que apenas quis fazer mais alguém feliz.

E porque pode haver alguém comovido, aqui fica um novo realce da questão: E já há autocarro...

Afinal não custou nada...


Serve o presente post apenas e só para reforçar uma ideia que há muito me acompanha: Deus ajuda quem trabalha, quem se empenha e quem luta até ao fim pelos seus sonhos.

E isto a propósito da passagem de ano do meu Bébé, do 3º para o 4º ano de C.O., ou seja, ela já é finalista. Muitos parabéns, muitas felicidades e uma rápida conclusão do curso é o que desejo à menina dos meus olhos. Amo-te muito.

E, como eu previra, afinal não custou nada...