Vivo...

Vivo…

Neste momento, penso que posso afirmá-lo com a maior convicção do mundo: Vivo!

Vivo a minha vida, vivo os meus sonhos (ou procuro vivê-los), vivo as minhas utopias, vivo as minhas fantasias, vivo os meus ideais…

Não tem sido fácil. Não por não estar seguro do que vivo e da vida que vou vivendo, mas sim por saber que muitos querem impedir-me de viver. Seja o que for. Muitos querem me impedir de alcançar seja o que for. O que os move? Não sei. Nem sequer me interessa…

O que me importa neste momento é sentir-me capaz de lutar por mim e por aquilo em que acredito, independentemente de olhares e opiniões alheias. E isto não se aplica só ao campo pessoal, aplica-se a tudo…

Daí dizer que vivo. Sinto que estou a viver novamente. A viver como outrora vivi – a enfrentar os meus medos, a tentar dissipar as minhas dúvidas, a travar as minhas batalhas, a ponderar os imponderáveis, a mergulhar nos labirintos do infinito, a navegar na imensa variedade do Cosmos…

Não sou mais hoje do que era ontem ou há um ou dois meses atrás. Mas estou mais em sintonia comigo mesmo. Mesmo não tendo resolvido todos os imbróglios da minha vida, mesmo tendo ainda alguns assuntos pendentes…

Estou vivo…E é assim que quero continuar…Por muitos e bons anos…