Some places are like home...
Há momentos que pela sua simplicidade, pela sua genuinidade e pela sua espontaneidade acabam envoltos numa redoma inquebrável. Momentos que assumem um carácter etéreo e que nos marcam de uma forma tão pura e sublime que dificilmente poderemos vir a
esquecê-los…
No domingo fui alvo (no bom sentido, diga-se) de comentários elogiosos que muito me agradaram e que me deixaram a pensar…
“Foi um dos melhores jogadores da história do clube”, disse uma senhora que muito fez por mim e pelas centenas de miúdos que, tal como eu, começaram a aspirar a um futuro de sucesso no mundo da bola ali, naquele pelado imutável. San Siro, como diria um grande amigo meu…
“Eh lá, vens assinar? Deus queira que sim”, afirmou outra pessoa, ainda hoje ligada ao clube. Por razões óbvias, não irei revelar nomes nem locais, até porque isso poderia suscitar alguma polémica…
Mas soube bem ouvir tais palavras, soube regressar a um sítio que, para mim, ainda hoje é como uma casa…
Não sei o que, neste aspecto, o futuro me reserva, mas sei que são momentos como os de domingo (a ida ao bar para beber umas minis e comer umas bifanas como se de um deles me tratasse também entra para um rol privado de memórias) que me fazem sentir feliz. Pelo passado que tive, pela história que ajudei a escrever e pelas recordações que, espero eu, saberei sempre manter…